dc.contributorGama, Silvana Granado Nogueira da
dc.contributorPereira, Marcos Nakamura
dc.creatorAlvarenga, Marina Barreto
dc.date.accessioned2022-05-12T22:24:55Z
dc.date.accessioned2023-09-05T12:02:04Z
dc.date.available2022-05-12T22:24:55Z
dc.date.available2023-09-05T12:02:04Z
dc.date.created2022-05-12T22:24:55Z
dc.date.issued2022
dc.identifierALVARENGA, Marina Barreto. Partos após cesariana no Brasil: características sociodemogáficas e obstétricas e desfechos maternos e neonatais. 2022. 114 f. Tese (Doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2022.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52652
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8647797
dc.description.abstractA cesariana é um procedimento cirúrgico, que quando bem indicado tem benefícios indiscutíveis. Porém, quando realizada por conveniência acarreta riscos à saúde da mulher e do bebê, inclusive em gestações futuras. Por isso, sua indicação deve sobrepor esses riscos. Se para as mulheres que estão grávidas pela primeira vez as chances de um parto vaginal no Brasil são baixas, sobretudo no sistema privado, para as mulheres com cesarianas anteriores elas são ainda menores. O objetivo deste estudo foi avaliar os partos de mulheres com cesárea anterior no Brasil. Para isso, analisou-se a prevalência, as características e os desfechos maternos e neonatais dos partos de mulheres com cesarianas prévias no estudo Nascer no Brasil, que foi um inquérito nacional de base hospitalar composto por entrevistas e dados de prontuários de mulheres no pós-parto e seus recém-nascidos, realizada no período de fevereiro de 2011 a outubro de 2012. Foram avaliados os dados de 4.987 partos e os achados divididos em dois artigos. O primeiro, intitulado “Características sociodemográficas e obstétricas de mulheres com uma ou mais cesáreas anteriores no Inquérito Nascer no Brasil”, apresenta uma análise descritiva das mulheres com uma, duas ou três e mais cesáreas anteriores de acordo com os aspectos sociodemográficos e obstétricos. A maior parte delas tinham uma cesárea e 85,1% delas foram submetidas a outra cirurgia, sendo 75,5% antes do trabalho de parto. Mulheres com três cesáreas ou mais apresentaram maior paridade total e aspectos sociodemográficos associados a maior vulnerabilidade social. A porcentagem de VBAC foi de 14,9% e dentre as mulheres que entraram em trabalho de parto 60,8% conseguiram um parto vaginal. O segundo artigo: “Desfechos maternos, fetais e neonatais em partos de mulheres de risco habitual com uma cesárea anterior no Inquérito Nascer no Brasil.” comparou os desfechos materno e neonatais de 2.894 partos de acordo com o tipo de parto após uma cesariana prévia em mulheres consideradas de risco habitual, controlando os efeitos exercidos pelo nível socioeconômico, qualidade do pré-natal, tipo e localização do hospital e financiamento do parto. O VBAC apresentou proteção de 86% com relação ao near miss materno (OR 0,14; IC 0,02 – 0,81), sem diferença estatisticamente significativa em relação ao near miss fetal/neonatal (OR 2,41; IC 0,81-7,18) ou óbito fetal (OR 1,46 IC 0,24-8,88). Não houve óbito materno na amostra. Conclui-se que é elevada a taxa de cesarianas de repetição, o excesso no número de procedimentos está relacionado à vulnerabilidade social e o VBAC é a escolha mais segura para as mulheres sem o prejuízo à saúde fetal e neonatal.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titlePartos após cesariana no Brasil: características sociodemogáficas e obstétricas e desfechos maternos e neonatais
dc.typeThesis


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