dc.contributorSilva, Claudia Portes Santos
dc.creatorOliveira, Lucas Keidel
dc.date.accessioned2019-12-09T18:09:20Z
dc.date.accessioned2023-09-05T12:00:40Z
dc.date.available2019-12-09T18:09:20Z
dc.date.available2023-09-05T12:00:40Z
dc.date.created2019-12-09T18:09:20Z
dc.date.issued2019
dc.identifierOLIVEIRA, Lucas Keidel. Acantocéfalo de orthopristis ruber (cuvier, 1830) (haemulidae): taxonomia integrativa, ultraestrutura e viabilidade como sentinela de ecossistema marinho. 2019. 57 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Parasitária) - Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2019.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/37710
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8647218
dc.description.abstractOrthopristis ruber, um peixe vulgarmente conhecido como cocoroca, tem ampla distribuição geográfica e já foi utilizado em testes de bioacumulação. Na Baía de Guanabara estes peixes são frequentemente encontrados parasitados por helmintos acantocéfalos do gênero Dollfusentis que apresentam dificuldades para separar espécies devido a sobreposição de caracteres morfológicos. Embora os acantocéfalos sejam empregados como bioindicadores ambientais, ainda não existem análises com acantocéfalos de peixes marinhos no Brasil. O objetivo deste estudo foi realizar uma análise taxonômica integrativa de Dollfusentis sp. coletados de O. ruber na região da Urca, na Baía de Guanabara e investigar os elementos traço nos parasitos e tecidos do hospedeiro. Para fins taxonômicos, espécimes de Dollfusentis sp. foram coletados de O. ruber na Urca e Dollfusentis bravoae de Eugerres plumieri do México. Os espécimes foram medidos, sua ultraestrutura analisada por microscopia eletrônica de varredura e seu DNA foi extraído, amplificado e sequenciado. Os elementos traço foram analisados no material do Brasil através da microscopia eletrônica de varredura associada a espectroscopia por meio de energia dispersiva de raios X (MEV-EDS) A análise dos parasitos revelou a presença de nova espécie de Dollfusentis caracterizada por ter tronco armado com espinhos longos distribuídos do pescoço até quase o final do receptáculo da probóscida. A probócida longa tem 12-14 fileiras longitudinais com 16-17 ganchos e 8 ganchos ventrais crescentes. Os lemniscos ultrapassam o receptáculo. Aspectos ultraestruturais da nova espécie e de D. bravoae foram apresentados. Novas sequências de 18S rDNA, ITS1 5.8 e ITS2, 28S rDNA e COI mtDNA foram obtidas e depositadas no GenBank; árvores filogenéticas foram inferidas por máxima verossimilhança. A análise por MEV-EDS identificou 15 elementos nos parasitos e peixes: Carbono (C), Nitrogênio (N), Oxigênio (O), Magnésio (Mg), Alumínio (Al), Silício (Si), Fósforo (P), Enxofre (S), Potássio (K), Cálcio (Ca), Ferro (Fe), Zinco (Zn), Cloro (Cl), Cobre (Cu) e Sódio (Na). Nos acantocéfalos, Ca, Mg e Si podem estar relacionados a alta capacidade de contração dos parasitos. A comparação dos elementos essenciais reforçou a dinâmica de interação parasito-hospedeiro na captação por nutrientes onde Si, Zn e Cu foram mais prevalentes nos parasitos e Mg, P, K, Ca e Fe mais significativos nos peixes. A detecção do Al, nos acantocéfalos e peixes pode estar associada a contaminação ambiental regional. Os acantocéfalos mostraram ser mais sensíveis na detecção de Zn e Cu podendo ser considerados promissores sentinelas para monitoramento ambiental na região.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleAcantocéfalo de orthopristis ruber (cuvier, 1830) (haemulidae): taxonomia integrativa, ultraestrutura e viabilidade como sentinela de ecossistema marinho
dc.typeDissertation


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