dc.contributorBrasil, Patrícia
dc.contributorLinhares, Alexandre da Costa
dc.creatorJustino, Maria Cleonice Aguiar
dc.date.accessioned2018-08-06T13:16:37Z
dc.date.accessioned2023-09-05T12:00:35Z
dc.date.available2018-08-06T13:16:37Z
dc.date.available2023-09-05T12:00:35Z
dc.date.created2018-08-06T13:16:37Z
dc.date.issued2013
dc.identifierJUSTINO, Maria Cleonice Aguiar. Efetividade da vacina oral contra rotavírus humano espécie A e monitoramento das amostras v irais circulantes em Belém, Pará, Brasil. 2013. 117 f. Tese (Doutorado em pesquisa clínica em doenças infecciosas)-Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2013.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27903
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8647181
dc.description.abstractGlobalmente, os rotavírus da espécie A (RVA) são a principal causa de doença diarreica aguda grave em crianças abaixo de cinco anos de idade, sendo responsáveis por mais de um terço de todas as hospitalizações por diarreia e 453.000 óbitos a cada ano, principalmente nos países em desenvolvimento. Ensaios clínicos multicêntricos envolvendo aproximadamente 100.000 crianças na América Latina, Europa, África e Ásia demonstraram a segurança e a eficácia da vacina monovalente contra RVA de origem humana (Rotarix ® , GlaxoSmithKline, Bélgica), em prevenir gastroenterite grave causada por esse agente viral em crianças. No Brasil essa vacina foi introduzida no Programa Naci onal de Imunizações em 6 de março de 2006, sob a denominação de Vacina Oral contra Rotavírus Humano (VORH). Realizou-se estudo caso-controle de base hospitalar que avaliou a efetividade da vacina através da vigilância diária das hospitalizações por gastroenterite ocorridas entre crianças nascidas após seis de março de 2006, em quatro clínicas selecionadas em Belém, Pará. Consentimento por escrito foi obtido dos pais/responsável legal pela criança antes de sua inclusão no estudo. Após a hospitalização, amostras de fezes dessas crianças foram coletadas e enviadas à Seção de Virologia do Instituto Evandro Chagas para detecção dos RVA por ensaio imunoenzimático (ELISA). As amostras positivas foram posteriormente genotipadas por reação em cadeia da polimerase precedida de transcrição reversa (RT-PCR). No primeiro ano (2008-2009), 538 crianças foram incluídas no estudo como casos (gastroenterite grave por RVA) e pareadas, de acordo com a idade, a 507 controles hospitalares e 346 domiciliares; estes, sem quaisquer sintomas de gastroenterite. Haviam recebido esquema vacinal completo quanto a VORH (duas doses) 54%, 61% e 74% dos casos, controles hospitalares e domiciliares, respectivamente Ressaltem-se as taxa s de cobertura vacinal de 81,18% e 84,38% em 2008 e 2009, respectivamente. A efetividade da vacina foi de 75,8% (IC95%: 58,1-86,0) utilizando-se controles domiciliares e 4 0,0% (IC95%: 14,2-58,1) frente aos hospitalares. Entre crianças de 3-11 meses e maiore s de 12 meses de idade as taxas de efetividade alcançaram 95,7% (IC95%: 67,8-99,4) e 6 5,1% (IC95%: 37,2-80,6), respectivamente, usando controles domiciliares. Menor efetividade foi observada ao utilizar controles hospitalares, sendo de 55,6% (IC95%: 12,3 -77,5) nos grupos etários de 3-11 meses. Houve diferença estatisticamente significativa na duração dos sintomas de febre, diarreia, vômitos, alteração do estado geral e tempo de hospi talização entre os pacientes que receberam esquema completo com a VORH (duas doses) em relação àqueles que receberam somente uma dose e os que não foram imunizados. Foi realiza do o monitoramento dos genótipos circulantes de RVA através de vigilância dos casos de gastroenterite por um período de três anos (2008 a 2011). No primeiro ano, o genótipo G2P [4] predominou representando 82,0% das hospitalizações, e a efetividade vacinal especí fica frente a este genótipo alcançou 75,4% (IC95%: 56,7-86,0) usando controles domiciliares e 38,9% (IC95%: 11,1-58,0) entre controles hospitalares Nos anos seguintes observou-se predomínio do genótipo G1P[8] e dos padrões mistos no que se refere à especificidade G ou P. Os resultados obtidos nesse estudo demonstraram a boa efetividade da vacina VORH frent e aos casos graves de gastroenterite causada por RVA em condições reais na população est udada, inclusive contra genótipo distinto daquele contido na composição da vacina. A lém disso, permitiu o monitoramento da circulação de amostras virais no período de três anos consecutivos em Belém, Pará, demonstrando variação nos genótipos circulantes ao longo do estudo; o que corrobora a hipótese de flutuação natural das amostras circulantes ao longo do tempo
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleEfetividade da vacina oral contra rotavírus humano espécie A e monitoramento das amostras v irais circulantes em Belém, Pará, Brasil
dc.typeThesis


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