dc.contributorPeixoto, Sérgio William Viana
dc.contributorPeixoto, Sergio William Viana
dc.contributorPereira, Simone Cardoso Lisboa
dc.contributorCamargos, Mirela Castro Santos
dc.contributorAbreu, Mauro Henrique Nogueira Guimarães de
dc.contributorMatos, Divane Leite
dc.creatorBento, Isabel Cristina
dc.date.accessioned2020-09-22T17:26:23Z
dc.date.accessioned2023-09-05T11:59:02Z
dc.date.available2020-09-22T17:26:23Z
dc.date.available2023-09-05T11:59:02Z
dc.date.created2020-09-22T17:26:23Z
dc.date.issued2020
dc.identifierBENTO, Isabel Cristina. Fatores contextuais e individuais, hipertensão arterial e uso de medicamentos para doenças crônicas entre idosos: pesquisa nacional de saúde (2013). 2020. 99 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva – Área de Concentração em Epidemiologia) - Instituto René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Belo Horizonte, 2020.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/43543
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8646577
dc.description.abstractO envelhecimento populacional tem sido associado à maior prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e ao uso de múltiplos medicamentos. Esse consumo concomitante de muitos medicamentos pode influenciar os marcadores do consumo alimentar e o estado nutricional dos idosos, com impactos negativos na saúde desse grupo. Entre as DCNT que acometem os idosos, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a mais prevalente e apresenta determinação complexa, envolvendo fatores individuais e contextuais. Os objetivos deste trabalho foram (a) avaliar a associação entre o uso de medicamentos e os marcadores nutricionais em idosos brasileiros com diagnóstico de doenças crônicas; e (b) verificar os fatores contextuais e individuais associados à hipertensão arterial em idosos brasileiros. É um estudo transversal, utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde (2013) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Para o primeiro objetivo, o desfecho foi o número de medicamentos para DCNT e as variáveis exploratórias foram os marcadores de consumo alimentar e os índices antropométricos. Para o segundo objetivo, a HAS foi o desfecho, sendo definida pela medida direta da pressão arterial e/ou uso de medicamentos. As variáveis contextuais foram o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e o Índice de Gini, por Unidades da Federação (UFs); e as variáveis individuais incluíram fatores sociodemográficos, comportamentos em saúde, condições de saúde e uso de serviço de saúde. As análises foram realizadas por modelos de regressão logística múltipla (1º artigo) e modelos logísticos multiníveis (2º artigo), estimando-se o odds ratio (OR) e os intervalos de 95% de confiança (IC95%). Entre os 11.697 participantes idosos da PNS, 7.770 com DCNT foram incluídos na primeira análise e 10.211 participaram da segunda análise. Entre os idosos com DCNT, 71,1% (IC 95%: 69,3-72,8%) consumiam medicamentos para uma a duas dessas doenças, e 11,3% (IC 95%: 10,1-12,6) consumiam medicamentos para três ou mais doenças. O uso de maior número de medicamentos associou-se positivamente ao consumo de frutas e hortaliças, peixe e leite, e negativamente ao consumo de alimentos doces, refrigerantes e carne com excesso de gordura; maior consumo de medicamentos foi também associado a maiores valores dos indicadores antropométricos. A prevalência de HAS foi de 66,7% (IC95%: 65,1-68,3) e a chance de HAS foi maior nas UFs com maior IDHM, nas mulheres, naqueles com 70 anos ou mais, entre os não brancos, com doenças crônicas, com excesso de peso e circunferência da cintura aumentada/muito aumentada e entre os que realizaram quatro ou mais consultas médicas no ano anterior; mas menor entre os mais escolarizados. Percebeu-se que, embora o maior consumo de medicamentos esteja relacionado a melhores indicadores da dieta, esses idosos ainda mantêm maior concentração de adiposidade geral e central. Observou-se ainda que, além dos fatores individuais classicamente associados à HAS, os idosos residentes nas UFs de maior IDHM apresentaram maior chance de ter essa condição, sugerindo maior sobrevida dos hipertensos dessas regiões. Esses resultados podem favorecer o planejamento de ações em saúde, direcionado tanto para a melhoria do estado nutricional dos usuários idosos de múltiplos medicamentos, quanto para os grupos de maior vulnerabilidade para HAS, incluindo fatores contextuais e individuais.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleFatores contextuais e individuais, hipertensão arterial e uso de medicamentos para doenças crônicas entre idosos: pesquisa nacional de saúde (2013)
dc.typeThesis


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