dc.contributorSilva, Ilce Ferreira da
dc.contributorKoifman, Rosalina Jorge
dc.creatorMonteiro, Sergio de Oliveira
dc.date.accessioned2017-08-15T14:25:16Z
dc.date.accessioned2023-09-05T11:56:19Z
dc.date.available2017-08-15T14:25:16Z
dc.date.available2023-09-05T11:56:19Z
dc.date.created2017-08-15T14:25:16Z
dc.date.issued2016
dc.identifierMONTEIRO, Sergio de Oliveira. Atrasos no tratamento do câncer de mama: fatores associados em uma coorte de mulheres admitidas em um centro de referência do Rio de Janeiro. 2016. 144 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública e Meio Ambiente) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2016.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20618
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8645616
dc.description.abstractO câncer de mama representa um grande problema de saúde pública no mundo pois atinge tanto países desenvolvidos quanto em desenvolvimento, embora haja diferenças importantes nos perfis de incidência, mortalidade e sobrevida nesses países. Nos países desenvolvidos, observam-se taxas de incidência e mortalidade maiores que nos países em desenvolvimento, porém com sobrevida também maior, o que pode ser efeito da qualidade do diagnóstico precoce e acesso ao tratamento oportuno. O presente estudo visou avaliar os atrasos no tratamento e seus fatores associados na coorte hospitalar de mulheres com câncer de mama no INCA, no Rio de Janeiro, de 2011 a 2013. Dentre as pacientes que chegaram com laudo histopatológico positivo, 39,8% já tinham seus diagnósticos entre 31 e 60 dias de confirmação e 32,1% com mais de 60 dias. Entre as pacientes cuja data do diagnóstico foi após a data da triagem, 83,5% os receberam em até 60 dias após a matrícula. A mediana de tempo para início do tratamento a partir do primeiro diagnóstico foi de 98 dias, com 55% das mulheres iniciando o tratamento após 91 dias de diagnóstico. Na análise univariada, o maior risco de atrasar mais que 60 dias para iniciar o tratamento esteve associado à idade maior que 70 anos em comparação às pacientes até 49 anos (OR: 1,32; IC95%1,01-1,71), as pacientes que vieram de outros municípios fora da cidade do Rio de Janeiro em comparação às que moravam na cidade (OR 1,47; IC 95% 1,22-1,77), as portadoras de tumores infiltrantes no dia da triagem em comparação aos in situ (estágios I e II: OR 2,95; IC 95% 2,15-4,06; estágio III: OR 2,45; IC 95% 1,76-3,40) e que chegaram com mais de 30 dias de diagnóstico histopatológico em comparação com as que chegaram com até 30 dias (OR: 16,02; IC 95%10,91-23,54). Chegar sem o diagnóstico histopatológico no dia da triagem conferiu proteção para o atraso (OR: 0,06; IC95% 0,05-0,08). Na análise multivariada, os fatores de risco isolados identificados para atraso maior que 60 dias foram a faixa etária entre 50 e 69 anos (OR ajustada 1,31; IC 95% 1,05-1,64) e ser portadora de doença nos estágios I e II ao chegar à triagem (O Rajustada 1,52; IC 95% 1,02-2,27). Conferiram proteção o fato de chegar à triagem sem o diagnóstico histopatológico em comparação às que chegaram com o diagnóstico (ORajustada 0,05; IC 95% 0,04-0,07) e o nível superior de escolaridade quando se compara às pacientes sem qualquer instrução (ORajustada 0,50; IC 95% 0,28-0,90). Este estudo evidencia atrasos no início do tratamento que contrariam a determinação legal de 60 dias e podem ter consequências no prognóstico dessas pacientes, tanto na sobrevida quanto na qualidade de vida. A atenção deve ser voltada para as pacientes que apresentam os fatores de risco aqui encontrados, principalmente àquelas que chegam à primeira consulta com mais de 60 dias da data do primeiro diagnóstico.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleAtrasos no tratamento do câncer de mama: fatores associados em uma coorte de mulheres admitidas em um centro de referência do Rio de Janeiro
dc.typeDissertation


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