dc.contributorAlmeida, Renato Porrozzi de
dc.contributorMorgado, Fernanda Nazaré
dc.contributorCruz, Daniella Arêas Mendes da
dc.contributorSilva, Fátima Conceição
dc.contributorSilva, Lucia Pinto da
dc.contributorMenezes, Rodrigo
dc.contributorLima Junior, Josué da Costa
dc.creatorSilva, Aurea Virginia Andrade da
dc.date.accessioned2017-10-31T17:06:52Z
dc.date.accessioned2023-09-05T11:55:44Z
dc.date.available2017-10-31T17:06:52Z
dc.date.available2023-09-05T11:55:44Z
dc.date.created2017-10-31T17:06:52Z
dc.date.issued2017
dc.identifierSILVA, Aurea Virginia Andrade da. Estudo imunopatológico do baço de cães naturalmente infectados com Leishmania infantum. 2017. 87 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Celular e Molecular)-Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, 2017.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23000
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8645388
dc.description.abstractO baço é um dos principais órgãos afetados na leishmaniose visceral canina (LVC). A desorganização da polpa branca esplênica (PBE) tem sido associada à imunossupressão e à progressão da doença. Este estudo tem como objetivo avaliar mudanças estruturais e celulares na matriz extracelular esplênica de cães com LVC correlacionando as com a carga parasitária e os sinais clínicos. 41 animais foram agrupados de acordo com a organização da PBE como: 1- Organizado a pouco desorganizado (OR-PD, n= 11); 2- Desorganização moderada a intensa (MD-ID, n= 30). Foram coletados fragmentos esplênicos para a quantificação de carga parasitária através de qPCR para análise histopatológica e imunohistoquímica. Foram avaliadas as células CD3+, CD4+, CD8+, CD21+, IFN-\03B3+, IL-10+, MMP-9, ADAM-10, assim como a expressão de laminina, colágeno e fibronectina. A desorganização da PBE foi acompanhada pela redução da quantidade de folículos linfoides/mm2 (p<0,0001). Os animais MD-ID mostraram sinais clínicos mais intensos (p = 0,021), alta deposição de laminina (p= 0,045) e colágeno (p= 0,036), aumento da expressão de MMP-9 (p= 0,035) e redução das células T CD4+(p = 0,027). Os dados sugerem que a desorganização esplênica na LVC consiste em uma alteração histopatológica frequente e causada por aumento na deposição de laminina e colágeno Além disso, os animais foram distribuídos em grupos de acordo com a associação entre a carga parasitária e a organização da polpa branca esplênica. Nesta análise, foi possível observar que a desorganização pode ocorrer nos momentos iniciais desta infecção, uma vez que animais com baixa carga parasitária apresentaram polpa branca desorganizada, já apresentavam diminuição do número de folículos linfóides (p=0,0002) e aumento da deposição de laminina (p=0,005). Animais com polpa branca desorganizada e alta carga parasitária apresentaram aumento na expressão de colágeno (0,041) e MMP-9 (0,035).Estas alterações nos componentes da matriz extracelular e na expressão das metalopeptidases podem levar à redução das células T CD4+ e, consequentemente, à imunossupressão e progressão da doença. É possível que a desorganização da MEC afete a migração de linfócitos T CD4+ para sua região de compartimentalização específica na PBE quando a mesma ainda é organizada o que poderia estar associado à falha no controle da carga parasitária, quadro de esplenomegalia e progressão da doença.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleEstudo imunopatológico do baço de cães naturalmente infectados com Leishmania infantum
dc.typeDissertation


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