dc.description.abstract | Culex quinquefasciatus e Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) estão envolvidos na veiculação de diferentes arbovírus, que causam doenças ao homem, apesar da disponibilidade de vacinas, como a da febre amarela e dengue. Nesse cenário, o controle de culicídeos assume grande importância na prevenção de doenças. Pretendendo contribuir com novas estratégias de monitoramento e controle de mosquitos, esse projeto se propôs a avaliar o potencial da BR-OVT adesiva (versão 2.0), uma armadilha que coleta ovos e mosquitos adultos de C. quinquefasciatus e A. aegypti. Para conhecer o potencial de monitoramento da BR-OVT adesiva (versão 2.0), 70 armadilhas (1 armadilha/imóvel) foram instaladas em residências de Sapucaia, Olinda - PE. Para conhecer o potencial de controle da BR-OVT adesiva (versão 2.0), monitoramos 60 armadilhas instaladas em 30 residências de um quarteirão de Sapucaia (2 armadilhas/casa). Foram coletados, em média, 3±5,84; 1,77±3,18 e 393,8±576 Culex, Aedes e ovos de Aedes /residência/bimestre, respectivamente. Já na segunda etapa, as médias foram de 4,8±5,2; 2,9±4,6; 1,5±2,24 e 438±475 Culex, jangada, Aedes e ovos de Aedes/residência/mês, respectivamente, demonstrando o potencial da BR-OVT adesiva (versão 2.0) no monitoramento de culicídeos. Comparando as médias obtidas nas duas etapas, percebemos que o número de mosquitos coletados na segunda etapa foi significativamente maior do que na primeira (p<0,000 e p<0,13, para Culex e Aedes, respectivamente), sugerindo que a estratégia de instalar duas armadilhas por casa reduz o número de mosquitos no ambiente. Esse potencial foi percebido pelos moradores, que indicaram que a BR-OVT adesiva (versão 2.0) diminuiu o número de mosquitos em suas residências. Portanto, a BR-OVT adesiva (versão 2.0) foi capaz de agregar, eficazmente, a coleta de ovos e adultos de C. quinquefasciatus e A. aegypti, conferindo um ganho operacional às estratégias de vigilância, monitoramento e controle destes culicídeos vetores. | |