dc.contributorFonseca, Marlon de Freitas
dc.creatorAragão, Lilian de Carvalho
dc.date.accessioned2015-06-26T13:08:42Z
dc.date.accessioned2023-09-05T11:50:19Z
dc.date.available2015-06-26T13:08:42Z
dc.date.available2023-09-05T11:50:19Z
dc.date.created2015-06-26T13:08:42Z
dc.date.issued2013
dc.identifierARAGÃO, Lilian de Carvalho. Relação entre dor e localização das lesões de endometriose: um estudo com foco em portadoras de endometriose profunda. 2013. 76 f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Criança e da Mulher)-Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2013.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/10986
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8643170
dc.description.abstractA endometriose é a presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina que afeta 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva. A endometriose profunda penetra mais de 5 mm de profundidade na estrutura acometida. A doença pode infiltrar diversos órgãos, provocar sintomas dolorosos intensos e conseqüentemente diminuir a qualidade de vida. As portadoras de endometriose podem ser assintomáticas em 2 a 50% dos casos. O tratamento cirúrgico se propõe a melhorar a algia e qualidade de vida (QV), porém 20% dessas mulheres submetidas a extirpação das lesões permanecem sintomáticas. O objetivo do estudo é, portanto, verificar a relação entre a dor e a localização das lesões de endometriose. Métodos: Um estudo observacional seccional foi realizado com 72 mulheres em idade reprodutiva na cidade do Rio de Janeiro, com diagnóstico laparoscópico de endometriose profunda, no período de junho de 2011 a abril de 2013. Pacientes com qualquer doença ou trauma referido que interferisse na percepção de dor e na qualidade de vida foram excluídas. Na entrevista inicial, foram obtidos dados da anamnese, da escala visual analógica, dos questionários de QV Short Form 36 e Endometriosis Health Profile 30. As pacientes tiveram os sítios anatômicos das lesões mapeados durante a cirurgia e posteriormente agrupados em compartimentos anatômicos. Resultados: A maioria das mulheres avaliadas era nulípara, com ensino superior completo, de raça branca, com parceiro sexual, não tabagista e com mediana de idade de 35 anos. O compartimento anatômico mais prevalente foi o posterior ao útero (72,2%) e a dispareunia foi o sintoma mais freqüente (79,2%). A intensidade da dismenorréia foi estatisticamente significativa em relação à ausência de lesão no compartimento anterior ao útero (P=0,019), assim como a disquezia menstrual em relação à presença de lesões no retossigmóide (P=0,009) e nos paramétrios (P=0,017). A escala Dor, nos questionários de QV, não foi relacionada a nenhum compartimento. Conclusões: A disquezia menstrual está relacionada à presença de lesão no retossigmóide e nos paramétrios, assim como a dismenorréia está associada à ausência de lesão no compartimento anterior ao útero.
dc.languagepor
dc.publisherInstituto Fernandes Figueira
dc.rightsopen access
dc.titleRelação entre dor e localização das lesões de endometriose: um estudo com foco em portadoras de endometriose profunda
dc.typeDissertation


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