dc.contributorArtmann, Elizabeth
dc.contributorOliveira, Miguel dos Santos de
dc.creatorLuz, Mansitambi João
dc.date.accessioned2018-01-31T16:27:58Z
dc.date.accessioned2023-09-05T11:47:15Z
dc.date.available2018-01-31T16:27:58Z
dc.date.available2023-09-05T11:47:15Z
dc.date.created2018-01-31T16:27:58Z
dc.date.issued2013
dc.identifierLUZ, Mansitambi João. Démarche estratégica em dois hospitais da Região Norte de Angola. 2013. 144 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2013.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24373
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8641710
dc.description.abstractAngola é um país africano que sofreu quase três décadas de guerra civil (após a indepedência em 1975), que destruiu também a infra-estrutura sanitária e desarticulou o sistema de saúde. Assim, o estudo objetivou aplicar a Démarche Estratégica nos HGB e HGU, tendo em vista o desenho de estratégias para o melhoramento do seu funcionamento e que pudessem servir de modelo para o Serviço Nacional de Saúde de Angola, carente de aplicação de enfoques de planejamento (planeamento) estratégico bastante valorizado e citado em diversas referências bibliográficas, como propostas metodológicas que têm funcionado em outros países. Metodologia: foi utilizado o passo a passo da metodologia da Démarche Estratégica, já adaptado por Andrade e Artmann (2009) e foram feitas as devidas adaptações ao contexto Angolano. Os dados foram obtidos nos hospitais através de entrevistas, utilizando-se o roteiro do enfoque démarche estratégica com 50 informantes (incluíndo gestores e profissionais) dos referidos hospitais e análise de diversas fontes secundárias (livro de registos, arquivo do Serviço de Admissão, Arquivo e Estatística Médica e Departamento dos Recursos Humanos dos hospitais). Os Resultados do estudo mostram que tanto o HGU quanto o HGB não têm concorrência. No HGU, os segmentos de maior demanda como Pediatria e Medicina não estão devidamente valorizados, nem têm a posição competitiva adequada para a demanda de pacientes. A Cirurgia é o segmento mais valorizado em termos de perspectiva de crescimento a curto prazo, em detrimento dos demais. Oftalmologia, otorrinolaringologia e urologia possuem menos valor e posição competitiva e são também os de mais baixa procura de pacientes. A baixa valorização destes serviços consubstancia-se no pouco investimento aí feito em tecnologia, recursos humanos e estrutura física com implicações na qualidade assistencial. O HGB tem uma valorização e posição competitiva dos segmentos mais equilibrada comparativamente ao HGU, mas também não atribui grande valor aos segmentos. Cirurgia, Maternidade e ortopedia são os serviços mais valorizados e o segmento de Medicina com grande demanda não está devidamente valorizado. Observa-se que nesta experiência, os fatores-chave de sucesso relacionados especialmente a recursos humanos sejam especializados ou não, e à própria infraestrutura são os que se destacam quanto ao baixo e à necessidade de investimento. A estratégia do HGU deve ser revista e ajustada à real necessidade pois, tem um segmento de maior interesse regional que é a cirurgia mais valorizado e posição competitiva alta (alto investimento) em detrimento de segmentos de grande interesse local com altíssima demanda (Medicina, Pediatria e Ginecologia). Considerando os resultados e adaptabilidade da démarche aos diferentes contextos, propõe-se a sua aplicação em outros hospitais de Angola como método de análise das atividades e relação com a real demanda de pacientes, assim como explorar outras possibilidades desta metodologia. Essa abordagem adaptada a realidade de Angola poderia servir de modelo de gestão para outras unidades hospitalares, com problemas de gestão que não diferem muito dos dois hospitais gerais alvos deste estudo.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleDémarche estratégica em dois hospitais da Região Norte de Angola
dc.typeDissertation


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