dc.contributor | Brito, Cristiana Ferreira Alves | |
dc.contributor | Souza, Taís Nóbrega | |
dc.contributor | Brito, Cristiana Ferreira Alves de | |
dc.contributor | Hirano, Zelinda Maria Braga | |
dc.contributor | Shimabukuro, Paloma Helena Fernandes | |
dc.contributor | Soares, Rodrigo Pedro Pinto | |
dc.creator | Alvarenga, Denise Anete Madureira | |
dc.date.accessioned | 2015-07-03T14:15:27Z | |
dc.date.accessioned | 2023-09-05T11:47:14Z | |
dc.date.available | 2015-07-03T14:15:27Z | |
dc.date.available | 2023-09-05T11:47:14Z | |
dc.date.created | 2015-07-03T14:15:27Z | |
dc.date.issued | 2014 | |
dc.identifier | ALVARENGA, Denise Anete Madureira Estudo Molecular dos Parasitos Causadores da Malária Simiana no Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, Brasil. 2014. 77 f.Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)-Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)-Centro de Pesquisas René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz, Belo Horizonte, 2014. | |
dc.identifier | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/11078 | |
dc.identifier.uri | https://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8641696 | |
dc.description.abstract | No Brasil, foram descritas duas espécies de plasmódios simianos, Plasmodium brasilianum e Plasmodium simium, que são morfológica, genética e imunologicamente similares aos plasmódios humanos Plasmodium malariae e Plasmodium vivax, respectivamente. Plasmodium brasilianum infecta naturalmente macacos das famílias Cebidae, Aotidae, Pitheciidae e Atelidae, e foi detectado em uma ampla região geográfica. Já P. simium
foi encontrado em uma área muito mais restrita, com descrições apenas nas regiões Sul e Sudeste, infectando naturalmente somente os gêneros Alouatta e Brachyteles, da família Atelidae. Apesar da malária no Brasil estar restrita como endemia à região amazônica, também são descritos casos da doença na região extra-amazônica, entre eles casos autóctones de malária, como os notificados em áreas de Mata Atlântica. Sugere-se que a manutenção destes casos
envolva a presença de macacos infectados, que podem atuar como reservatórios da doença.
Portanto, estudos moleculares das espécies de plasmódios simianos são fundamentais para o entendimento da real prevalência da doença, da dinâmica de transmissão, diversidade dos parasitos, assim como para esclarecer as relações filogenéticas entre as diferentes espécies de Plasmodium. O relato recente de casos autóctones no estado do Rio de Janeiro nos motivou a investigar a malária simiana na região. O presente estudo foi realizado em parceria com o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro (CPRJ), que está localizado no município de Guapimirim, onde foram relatados alguns destes casos autóctones. Foi realizada a extração de
DNA a partir de amostras de sangue de 30 primatas do CPRJ para o diagnóstico molecular por Nested PCR e sequenciamento. O resultado do diagnóstico molecular indicou uma taxa de infecção de 30% nos primatas do CPRJ (9 amostras positivas), sendo 5 amostras positivas para P. brasilianum; 3 amostras positivas para P. simium e 1 amostra positiva para ambos os parasitos (infecção mista). O fragmento do 18SSU rRNA amplificado para o diagnóstico foi
sequenciado e as sequencias obtidas de P. simium alinhadas com sequências de outras espécies de Plasmodium disponíveis no GenBank e utilizadas para reconstrução da árvore filogenética.
A partir do alinhamento, fica evidente que o fragmento analisado é bastante conservado,
mostrando uma alta similaridade genética entre P. simium e P. vivax. É importante ressaltar que o nosso estudo mostra de forma inédita a descrição de infecção malárica por P. simium nos gêneros Cebus e Sapajus. Essa descoberta é de suma relevância uma vez que ressalta a possibilidade de malária por P. simium em outras espécies de primatas não humanos, cujo impacto pode ser significativo para a epidemiologia da doença. A presença de símios infectados atuando como reservatórios da malária pode sugerir um caráter zoonótico da doença nas regiões de Mata Atlântica. Além disso, abre a possibilidade de utilizar estes macacos como novo modelo de malária vivax. Ademais, o maior entendimento da saúde dos animais selvagens é um ponto chave para a sua conservação. As doenças parasitárias e infecciosas estão envolvidas em eventos de declínios populacionais, e até mesmo de extinções de espécies. Logo, este estudo
pode contribuir para a conservação dos primatas, especialmente aqueles que estão ameaçados de extinção, como alguns Cebus e Sapajus. | |
dc.language | por | |
dc.rights | open access | |
dc.title | Estudo Molecular dos Parasitos Causadores da Malária Simiana no Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, Brasil | |
dc.type | Dissertation | |