dc.contributorGonçalves, Marilda de Souza
dc.contributorGodoy, Ana Leonor Pardo Campos de
dc.contributorTavares, Natália Machado
dc.contributorAlmeida, Maria da Conceição Chagas de
dc.contributorCardoso, Thiago Marconi de Souza
dc.contributorGonçalves, Marilda de Souza
dc.creatorGuarda, Caroline Conceição da
dc.date.accessioned2020-01-30T17:40:20Z
dc.date.accessioned2023-09-05T11:43:58Z
dc.date.available2020-01-30T17:40:20Z
dc.date.available2023-09-05T11:43:58Z
dc.date.created2020-01-30T17:40:20Z
dc.date.issued2019
dc.identifierGUARDA, Caroline Conceição da. Doença falciforme: biomarcadores laboratoriais e inflamatórios associados a manifestações clínicas e uso da hidroxiuréia. 2019. 179 f. Tese (Doutorado em Patologia) - Universidade Federal da Bahia; Instituto Gonçalo Moniz, Fundação Oswaldo Cruz, Salvador, 2019.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/39648
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8640228
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A doença falciforme (DF) é um grupo de hemoglobinopatias onde a anemia falciforme (AF), caracterizada pela homozigose HbSS, é a forma mais grave, enquanto a hemoglobinopatia SC (HbSC), apesar de menos grave, é a segunda mais prevalente. As manifestações clínicas na DF são heterogêneas, o que faz com que os marcadores laboratoriais e inflamatórios sejam úteis na prática clínica. Diversos mecanismos fisiopatológicos foram propostos ao serem associados as manifestações clínicas e ao envolvimento inflamatório sistêmico da doença. O tratamento da DF consiste, principalmente, no uso da hidroxiureia (HU), que é capaz de melhorar os marcadores laboratoriais e reduzir as manifestações clínicas. OBJETIVO: Investigar marcadores inflamatórios e laboratoriais associados a manifestações clínicas na DF, bem como ao uso da HU. MÉTODOS: O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa (CAAE: 52280015.1.0000.0048), as análises laboratoriais foram desenvolvidas por métodos automatizados e os pacientes são acompanhados na Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado da Bahia (HEMOBA). RESULTADOS: O primeiro manuscrito teve a casuística de 181 pacientes com DF (126 HbSS e 55 HbSC), no qual foram comparadas as alterações clínicas e laboratoriais presentes nos dois genótipos. Nossos resultados sugerem que os indivíduos com AF apresentam anemia, hemólise, leucocitose e inflamação de forma mais proeminente, bem como maior frequência de complicações clínicas, enquanto os pacientes HbSC apresentam menos hemólise e complicações clínicas. No segundo manuscrito investigou-se a associação entre as manifestações clínicas e o perfil lipídico em um grupo de 126 pacientes com AF. Observou-se a associação entre o histórico de pneumonia e níveis elevados de colesterol total; úlcera de perna e níveis reduzidos de lipoproteína de baixa densidade (LDL) e crises de dor e níveis elevados de lipoproteína de alta densidade (HDL). Observou-se também a associação entre níveis elevados de colesterol total, LDL e HDL com marcadores de hemólise e concentração de HbF, o que foi confirmado nas análises de correlação entre os indivíduos com pneumonia e crise de dor. No terceiro manuscrito foram estudados 43 indivíduos com AF, sendo investigados os níveis plasmáticos de interleucina-8 (IL-8) e a presença do polimorfismo rs4073 o gene CXCL8. Os resultados sugeriram que os indivíduos portadores do alelo A apresentaram níveis elevados de IL-8, que também estiveram associados a marcadores de inflamação e hemólise. Além disso, níveis diminuídos de IL-8 também estiveram associados a ocorrência de esplenomegalia. No quarto e último manuscrito desta tese, investigou-se o efeito do tratamento com HU nos monócitos dos pacientes com AF. Foram incluídos 37 pacientes, dos quais 17 estavam sob tratamento com HU e 20 sem uso da medicação. Os resultados mostraram que a HU foi capaz de reduzir a contagem de monócitos no sangue periférico, reduzir a frequência de monócitos clássicos (CD14++CD16-) e aumentar a de monócitos não clássicos (CD14dimCD16+). A HU também teve influencia na produção de citocinas, como o TNF-α, IL-1β, IL-6 e de fator tecidual (FT) pelos monócitos, bem como na polifuncionalidade destas células. Os resultados ainda sugeriram a associação entre os monócitos que produzem FT e a ocorrência de vaso-oclusão e que os monócitos clássicos podem ser responsáveis por produzir citocinas e FT na AF. CONCLUSÕES: Os resultados obtidos corroboram com estudos prévios sobre os aspectos clínicos e inflamatórios da DF, além de demonstrar associações novas entre os mecanismos fisiopatológicos da doença, marcadores laboratoriais e moléculas pró-inflamatórias.
dc.languagepor
dc.publisherInstituto Gonçalo Moniz
dc.rightsrestricted access
dc.titleDoença falciforme: biomarcadores laboratoriais e inflamatórios associados a manifestações clínicas e uso da hidroxiuréia
dc.typeThesis


Este ítem pertenece a la siguiente institución