dc.contributorFacchinetti, Cristiana
dc.contributorRinke, Stefan
dc.contributorSilva, Francisco Carlos Teixeira da
dc.contributorWadi, Yonissa Marmitt
dc.contributorEdler, Flavio Coelho
dc.contributorSá, Magali Romero
dc.contributorSilva, André Felipe Cândido da
dc.contributorReis, José Roberto Franco
dc.creatorMuñoz, Pedro Felipe Neves de
dc.date.accessioned2017-02-08T12:11:03Z
dc.date.accessioned2023-09-05T11:42:49Z
dc.date.available2017-02-08T12:11:03Z
dc.date.available2023-09-05T11:42:49Z
dc.date.created2017-02-08T12:11:03Z
dc.date.issued2015
dc.identifierMUÑOZ, Pedro Felipe Neves de. À luz do biológico: psiquiatria, neurologia e eugenia nas relações Brasil-Alemanha (1900-1942). Tese (Doutorado em História das Ciências e da Saúde) - Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz, Rio de Janeiro, 2015. 356 f.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/17721
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8639727
dc.description.abstractEsta tese de doutorado é uma história transnacional que analisa a rede teuto-brasileira da medicina mental entre 1900 e 1942. Em 1903, Emil Kraepelin se tornou professor catedrático de psiquiatria da Universidade de Munique, onde organizou um programa de pesquisas em laboratório, sem abrir mão da clínica e da psicologia. Com a ajuda de Alois Alzheimer (1864-1915), Kraepelin formou uma equipe de talentosos pesquisadores e tornou Munique um centro de importância internacional. Em 1900, o psiquiatra brasileiro Juliano Moreira retornou da Europa para dar início a uma agenda de trabalho de modernização e internacionalização da psiquiatria brasileira, por meio da qual a escola de Kraepelin foi divulgada. Em 1903, Moreira se tornou diretor do Hospício Nacional de Alienados no Rio de Janeiro, onde formou com Ulysses Vianna uma comunidade psiquiátrica fortemente contectada à ciência alemã. Nesse momento, houve um grande fluxo de médicos, saberes e modelos institucionais entre Brasil e Alemanha. A neuropatologia e a eugenia impulsionaram o intercâmbio dos dois países, em meio ao crescimento do discurso biológico na medicina mental internacional. Apoiando-se nesse discurso, os médicos buscaram mobilizar recursos para modernizar os sistemas nacionais de assistência e de saúde. Nesse contexto, a psiquiatria genética de Ernst Rüdin e a higiene racial alemã representavam a vertente biológica mais radical da medicina mental, caracterizada pela defesa do preventivismo e da gestão dos corpos, da raça e da nação. No Brasil, a psiquiatria genética de Rüdin foi divulgada a partir de 1930 pelo médico Ignacio da Cunha Lopes, sem lograr o mesmo sucesso nas políticas eugênicas junto ao Governo Vargas que os higienistas raciais alemães tiveram no Terceiro Reich. Essas diferenças foram, então, investigadas por meio das ferramentas da História Comparada.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleÀ luz do biológico: psiquiatria, neurologia e eugenia nas relações Brasil-Alemanha (1900-1942)
dc.typeThesis


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