dc.contributorBozza, Fernando Augusto
dc.contributorMoraes, Milton Ozório
dc.contributorNakaya, Helder Takashi Imoto
dc.contributorJapiassu, André Miguel
dc.contributorLara, Flavio Alves
dc.contributorNogueira, Fábio César Sousa
dc.creatorRodrigues, Pedro Mendes de Azambuja
dc.date.accessioned2019-08-01T19:22:47Z
dc.date.accessioned2023-09-05T11:42:02Z
dc.date.available2019-08-01T19:22:47Z
dc.date.available2023-09-05T11:42:02Z
dc.date.created2019-08-01T19:22:47Z
dc.date.issued2018
dc.identifierRODRIGUES, Pedro Mendes de Azambuja. Análise do Fenótipo Imunometabólico de Monócitos na Sepse. 2018. 95 f. Tese (Doutorado em Biologia Celular e Molecular)-Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2018.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34576
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8639376
dc.description.abstractA sepse representa um desafio para os sistemas de saúde em todo o mundo, pela sua elevada incidência, mortalidade e custos associados. O evento fundamental para o desenvolvimento da sepse parece ser a desregulação e perda do direcionamento da resposta inflamatória, podendo resultar em estados hiperinflamatórios ou de imunossupressão, com reflexos patológicos sistêmicos. No entanto, o mecanismo através do qual esta disfunção imunológica se estabelece ainda permanece em grande parte obscuro, e nenhum agente imunomodulatório se encontra disponível para o tratamento clínico da sepse. As células da linhagem monocítica fagocitária são agentes essenciais na resposta inicial à infeção. Um conjunto crescente de evidências aponta para uma relação de interdependência entre o metabolismo e o estado de ativação imune dessas células. Ao mesmo tempo, estudos prévios sugerem que uma disfunção bioenergética de leucócitos na sepse poderia prejudicar a formação de uma resposta imune efetiva, associando-se a desfechos clínicos desfavoráveis. Nos estudos que compõem esta tese, procuramos caracterizar o fenótipo imunometabólico de monócitos na sepse Demonstramos em experimentos in vitro que macrófagos e monócitos ativados apresentam um intenso aumento da atividade glicolítica, que passa a ser a principal fonte geradora de ATP celular, acompanhado de uma redução da fosforilação oxidativa. Em seguida, estabelecemos uma coorte prospectiva para caracterizar o proteoma dos monócitos do sangue periférico, comparando quantitativamente amostras de doadores saudáveis às de pacientes na fase aguda da sepse e na fase de recuperação. Utilizando uma abordagem de proteômica exploratória, nossos dados evidenciaram que, de forma semelhante ao observado nos modelos experimentais, a transição para a glicólise é uma característica proeminente na fase aguda da sepse. Além disso, o perfil da coorte foi inicialmente sugestivo de imunossupressão, sendo sucedido na fase de recuperação pela restauração da imunocompetência, o que foi documentado pela regulação diferencial de proteínas envolvidas na apresentação de antígenos, como o HLA-DR, e sinalização por citocinas, particularmente o IFN-\0263. Avaliamos também a aplicabilidade de uma metodologia de proteômica dirigida para a verificação e aprofundamento da investigação das alterações observadas. Nosso estudo sugere que as vias do metabolismo energético podem ter um papel relevante na imunopatogênese da sepse.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleAnálise do Fenótipo Imunometabólico de Monócitos na Sepse
dc.typeThesis


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