dc.contributorLemos, Elba Regina Sampaio de
dc.creatorMachado, Claudio
dc.date.accessioned2018-07-10T19:07:48Z
dc.date.accessioned2023-09-05T11:41:22Z
dc.date.available2018-07-10T19:07:48Z
dc.date.available2023-09-05T11:41:22Z
dc.date.created2018-07-10T19:07:48Z
dc.date.issued2018
dc.identifierMACHADO, Claudio. Acidentes ofídicos no Brasil: da assistência no município do Rio de Janeiro ao controle da saúde animal em instituto produtor de soro antiofídico. 2018. 140 f. Tese (Doutorado em Medicina Tropical)-Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2018.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27452
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8639053
dc.description.abstractOs acidentes por serpentes são um importante problema de saúde pública em diversas regiões da Ásia, África e América Latina. Apesar do grande número de acidentes, os dados de incidência e mortalidade são, na maioria dos casos, incompletos, devido à falha na identificação da serpente causadora do acidente e/ou no atendimento dos pacientes pela falta ou baixa qualidade das notificações, que apesar de obrigatórias no país, não refletem a realidade existente. Um dos fatores que agrava a situação dos acidentes ofídicos no país é o desconhecimento dos profissionais da área da saúde na identificação correta da serpente, o que se reflete diretamente no preenchimento das notificações. O soro antiofídico, produzido com o veneno das próprias serpentes, é o único tratamento específico existente para os acidentes ofídicos. Para a produção de um soro de boa qualidade é fundamental um plantel de serpentes sadias e livres de parasitas e infecções. Uma vez que a alimentação básica das serpentes peçonhentas em cativeiro e na natureza é feita com roedores (Mus musculus) vivos, que possivelmente podem estar infectados por um grande número de bactérias e/ou vírus, passa a ser imprescindível o desenvolvimento de protocolos que avaliem, ao máximo, as condições sanitárias das serpentes, identificando possíveis agentes patógenos que possam interferir na saúde destes animais Sabendo que o gênero Bothrops é responsável por cerca de 90% dos acidentes por serpentes no Brasil, a correta identificação das serpentes, particularmente neste gênero, é de grande importância para o diagnóstico do acidente. Para o estudo da epidemiologia dos acidentes no município do Rio de Janeiro, foram analisadas as fichas individuais de notificação no Hospital Municipal Lourenço Jorge, onde, pode ser verificado que o elevado número de acidentes por serpentes se mantém, superando em muito o número de acidentes por aranhas e escorpiões. Visando analisar a saúde das serpentes produtoras de veneno para produção de soro foram feitos testes hematológicos e seus resultados comparados com a literatura, na qual foi possível verificar a ausência de um padrão hematológico para as serpentes brasileiras. Foram analisados carrapatos parasitando serpentes de cativeiro utilizadas na produção de veneno para fabricação de soro e observou-se a presença de R. bellii, Ca. 'Rickettsia colombianensi', Anaplasma sp e Hepatozoon sp., possibilitando estender a distribuição geográfica de Ca. 'Rickettsia colombianensi' e apresentar o registro inédito de R. bellii em A. dissimile. Diante dos resultados obtidos nos carrapatos analisados, a possibilidade de transmissão destes agentes para os profissionais que manuseiam serpentes precisa ser considerada, assim como as medidas para controle da qualidade animal e de proteção do profissional.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleAcidentes ofídicos no Brasil: da assistência no município do Rio de Janeiro ao controle da saúde animal em instituto produtor de soro antiofídico
dc.typeThesis


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