dc.contributorSilva, Ivaldo da [UNIFESP]
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/2171074520299917
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9948402316193744
dc.contributorOkuda, Paola Matiko Martins [UNIFESP]
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/6762778663630272
dc.creatorKaroleski, Luciana Maestri [UNIFESP]
dc.date.accessioned2023-08-04T18:49:04Z
dc.date.accessioned2023-09-04T19:22:06Z
dc.date.available2023-08-04T18:49:04Z
dc.date.available2023-09-04T19:22:06Z
dc.date.created2023-08-04T18:49:04Z
dc.date.issued2023-03-07
dc.identifierKAROLESKI, Luciana Maestri. Influência do desenvolvimento puberal em transtornos de comportamento em adolescentes - evidência em uma grande coorte britânica através da aplicação de análise fatorial, classes latentes e modelo contrafactual. 2023. 89 f. Tese (Doutorado em Ginecologia) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2023.
dc.identifierhttps://repositorio.unifesp.br/11600/68979
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8625665
dc.description.abstractImportância: A puberdade é o período de transição da infância para a vida adulta e engloba inúmeros processos de maturação cognitiva, psicossocial e biológica. Esse período pode ser delicado para muitos adolescentes e descobrir novos métodos de avaliação e mecanismos envolvidos no aparecimento dos transtornos nessa fase é fundamental para uma melhor compreensão da puberdade. Objetivo: Prover novas perspectivas acerca do uso da Pubertal Development Scale (PDS) como instrumento para identificar subgrupos de desenvolvimento puberal em estudos epidemiológicos e identificar a relação entre desenvolvimento puberal e transtornos de comportamento mediada pelo índice de massa corpórea (IMC). Desenho: estudo de coorte prospectivo, com dados utilizados do Millennium Cohort Study (MCS) - um banco de dados prospectivo de coorte de nascimentos que acompanha a vida de 18.818 pessoas nascidas entre 1º de setembro de 2000 e 11 de janeiro de 2002 no Reino Unido. Participantes: foram considerados apenas os dados femininos da onda um (aos 9 meses, n = 9.151), onda quatro (variando de 6 a 8, n = 6.588), onda cinco (variando de 10 a 12 anos, n = 5.839), onda seis (variando de 13 a 15 anos; n = 5.716) e onda sete (variando de 16 a 18 anos; n = 5.119). Principal resultado e medida: Artigo1: modelos de análise fatorial confirmatória (CFA) de puberdade foram realizados aos onze e quatorze anos e foram conduzidos para verificar a validade de construção do PDS ao longo do tempo; após, a análise de classes latentes (LCA) foi realizada para identificar os subgrupos de desenvolvimento da puberdade (classes). Artigo 2: conduzimos um modelo de análise de mediação contrafactual com a puberdade aos 11 e 14 anos para verificar o efeito direto e indireto do traço latente puberal nos distúrbios de comportamento aos 17 anos, mediados pelo IMC, primeiro sem e segundo com potenciais fatores de confusão (peso ao nascer, etnia, nível socioeconômico, escolaridade dos pais, Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ) aos 7 anos de idade e diagnóstico anterior de TDAH e TEA). Resultados: Artigo 1: A amostra foi composta por 5.367 meninas na quinta onda (11 anos) e 5.716 na sexta onda (14 anos). Obtivemos uma solução de quatro classes para ambas as idades: pré-puberal (PB); desenvolvimento puberal precoce (EPB); desenvolvimento puberal médio (MPB); e desenvolvimento puberal tardio (LPB). Artigo 2: a amostra foi composta por 5.838 meninas. O modelo Puberdade 11 apresentou, sem ajuste, um efeito mediado total pelo IMC, entre desenvolvimento puberal e problemas de conduta; e uma mediação parcial entre puberdade e problemas de relacionamento com pares e escore SDQ total; para o modelo ajustado, nenhuma mediação foi observada. Na Puberdade 14, sem ajuste, tivemos um efeito totalmente mediado pelo IMC, entre desenvolvimento puberal e sintomas emocionais e uma mediação parcial com problemas de relacionamento com pares, hiperatividade/desatenção, problemas de conduta e pontuação total do SDQ; para o modelo ajustado, vimos mediação completa nos problemas de relacionamento com pares e na pontuação total do SDQ; e parcial na hiperatividade/desatenção. Conclusões e relevância: O PDS é um instrumento de autoavaliação com validade e confiabilidade suficientes para captar as mudanças no desenvolvimento puberal. Também pode identificar subgrupos, indicar risco no desenvolvimento puberal e pode ser usado como ferramenta de triagem em escala populacional. Esses resultados apresentam concretamente a associação que existe entre puberdade e distúrbios comportamentais em adolescentes, com efeito indireto significativo por meio de nosso mediador IMC em desfechos específicos. Encorajamos análises semelhantes para observar essas mudanças nos próximos anos após a adolescência.
dc.description.abstractImportance: Puberty is the period of transition from childhood to adulthood and encompasses numerous processes of cognitive, psychosocial and biological maturation. This period can be delicate for many adolescents and discovering new assessment methods and mechanisms involved in the appearance of behavioral disorders in this phase is essential for a better understanding of puberty. Objective: To provide new perspectives on the use of the Pubertal Development Scale (PDS) as an instrument to identify subgroups of pubertal development in epidemiological studies and to identify the relationship between pubertal development and behavioral disorders mediated by body mass index (BMI). Design: prospective cohort study, with data used from the Millennium Cohort Study (MCS) - a prospective birth cohort data bank that follows the lives of 18,818 people born between September 1, 2000 and January 11, 2002 in the United Kingdom. Participants: we considered only the female data of wave um (years 9 months, n = 9,151), wave four (ranging from 6 to 8, n = 6,588), wave five (ranging from 10 to 12 years, n = 5,839), wave six (ranging from 13 to 15 years; n = 5,716) and wave seven (ranging from 16 to 18 years; n = 5,119). Main outcome and measure: First article: Confirmatory Factor Analysis (CFA) models of puberty were performed at eleven and fourteen years of age and were conducted to verify the validity of the construction of the PDS over time; Furthermore, the latent class analysis (LCA) was performed to identify the subgroups of pubertal development (classes). Second article: we conducted a counterfactual mediation analysis model at puberty at the ages of 11 and 14 to verify the direct and indirect effect of the latent pubertal trace on behavioral disorders at the age of 17, mediated by BMI, first with and second without potential confounders (birth weight, ethnicity, socioeconomic level, parental education, Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) at 7 years old and previous diagnosis of ADHD and ASD). Results: First article: The sample was composed by 5,367 girls in the fifth wave (11 years) and 5,716 in the sixth wave (14 years). A solution of four classes for both ages was obtained: pre-pubertal (PB); early pubertal development (EPB); medium pubertal development (MPB); and late pubertal development (LPB). Second article: the sample was composed of 5,838 girls. The Puberty 11 model showed, without adjustment, a significant total mediated effect from BMI, between pubertal development and conduct problems; and a partial mediation between puberty and peer relationship problems and total SDQ score; For the adjusted model, no mediation was observed. At Puberty 14, without adjustment, we had an effect totally mediated by BMI, between pubertal development and emotional symptoms and a partial mediation on relationship problems with peers, hyperactivity/inattention, conduct problems and total score of SDQ; For the adjusted model, we saw complete mediation in peer relationship problems and in the total score of the SDQ; and partial in hyperactivity/inattention. Conclusions and relevance: The PDS is a self-assessment instrument with sufficient validity and reliability to accurately capture changes in pubertal development. It can also identify subgroups, indicate risk of pubertal development and can be used as a triage tool on a population scale. These results specifically show the association between puberty and behavioral disorders in adolescents, with a significant indirect effect through our mediator BMI in specific disorders. We encourage similar analyzes to observe these changes in the coming years after adolescence.
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo
dc.rightsAcesso restrito
dc.subjectPuberdade
dc.subjectIMC
dc.subjectPuberty
dc.titleInfluência do desenvolvimento puberal em transtornos de comportamento em adolescentes - evidência em uma grande coorte britânica através da aplicação de análise fatorial, classes latentes e modelo contrafactual
dc.typeTese de doutorado


Este ítem pertenece a la siguiente institución