dc.contributorCarvalho Filho, Roberto Jose de [UNIFESP]
dc.contributorUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/1819684694041180
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/4303806669248065
dc.creatorCarmo, Luiza Fabres do [UNIFESP]
dc.date.accessioned2020-03-25T12:10:48Z
dc.date.accessioned2023-09-04T19:18:27Z
dc.date.available2020-03-25T12:10:48Z
dc.date.available2023-09-04T19:18:27Z
dc.date.created2020-03-25T12:10:48Z
dc.date.issued2018-12-03
dc.identifierhttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52997
dc.identifier2018-0942.pdf
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8625077
dc.description.abstractIntroduction: Type 2 diabetes mellitus (DM) has been identified is 20 to 60% of patients with cirrhosis and has been associated with poor outcomes in cirrhosis, coursing with higher mortality from liver failure, increased risk of decompensation and increased incidence and mortality due to hepatocellular carcinoma (HCC). The impact of the presence of DM in cirrhotic patients has been evaluated in few studies, mainly with selected subjects, which hampers the applicability of their findings. Objectives: To identify the prevalence of DM in cirrhotic patients; the influence of diabetes on the functional status of cirrhosis and analyze the impact of DM on the natural history of liver cirrhosis. Methods: Observational crosssectional analytical study performed by reviewing of standardized medical records of cirrhotics from any etiology, followed in an outpatient clinic from a single referral center in Hepatology, between January 1986 and June 2014. Results: 303 patients were selected, with mean age of 54,6 ± 11,5 years, with male predominance (68,6%). Ninety eight subjects (32.3%) were diabetic on admission. DM was more prevalent among Child A patients than in those Child B or C (37.2% vs. 24.8%, respectively, p = 0.022); likewise, DM was more common in subjects with MELD <10, as compared to those with MELD score between 1014 and ≥ 15 (42.9%, 29.8% and 22.2%, in this order, p = 0.011). In a logistic regression model, over a 10year followup, DM was considered an independent risk factor for death or liver transplantation (odds ratio (OR): 1.52; 95% confidence interval (CI): 1.032.24; p = 0.035), hepatic decompensations (OR: 3.93, 95% CI: 1.808.56, p = 0.001) and HCC (OR: 4.43, 95% CI: 1.6611.85; p = 0.003). Conclusion: DM was very prevalent among cirrhotic patients, particularly amog those with compensated disease, and was associated with increased mortality and higher incidence of major complications of cirrhosis. Therefore, more attention should be paid to early diagnosis and adequate management of glucose disorders in these patients.
dc.description.abstractIntrodução: Diabetes mellitus (DM) do tipo 2 tem sido observado em 20 a 60% dos portadores de cirrose e foi associado a piores desfechos da cirrose hepática (CH), cursando com maior mortalidade por falência hepática, maior risco de descompensação e aumento na incidência e na mortalidade do hepatocarcinoma (HCC). O impacto evolutivo da presença de DM em portadores de CH tem sido avaliado em um número pequeno de estudos, os quais, em sua maioria, incluíram casuísticas selecionadas, o que dificulta a aplicabilidade de seus achados para a população geral de cirróticos. Objetivos: Identificar a prevalência de DM nos cirróticos, avaliar a influência do DM na caracterização funcional da CH e analisar o impacto da presença de DM na evolução da doença hepática. Métodos: Tratase de um estudo analítico observacional transversal, realizado pela revisão de prontuários padronizados de portadores de CH, de qualquer etiologia, admitidos em seguimento ambulatorial de um único centro de referência em Hepatologia, entre janeiro de 1986 e junho de 2014. Resultados: Foram selecionados 303 pacientes, com média de idade de 54,6 ± 11,5 anos e predomínio do gênero masculino (68,6%). Noventa e oito sujeitos (32,3%) eram diabéticos à admissão. O DM foi mais prevalente entre os pacientes Child A, em comparação àqueles com Child B ou C (37,2% vs. 24,8%, respectivamente; p = 0,022) e entre os indivíduos com MELD < 10, quando comparados aos com MELD entre 10 e 14 e ≥ 15 (42,9%, 29,8% e 22,2%, nesta ordem; p = 0,011). Em um modelo de regressão logística, durante um período de 10 anos de seguimento, o DM foi considerado fator de risco independente para óbito ou transplante hepático, (odds ratio (OR): 1,52; intervalo de confiança de 95% (IC95%): 1,03–2,24; p = 0,035), descompensações hepáticas (ascite, hemorragia digestiva alta varicosa, encefalopatia hepática ou icterícia) (OR: 3,93; IC95%: 1,80–8,56; p = 0,001) e HCC (OR: 4,43; IC95%: 1,66–11,85; p = 0,003). Conclusão: o DM foi bastante prevalente entre os cirróticos, sendo mais frequente entre os pacientes compensados à admissão, e cursou com aumento da mortalidade e da incidência das principais complicações da CH. Portanto, tornase necessária maior atenção ao diagnóstico precoce e manejo adequado dos distúrbios da glicose nesses pacientes.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsAcesso aberto
dc.subjectHepatical cirrhosis
dc.subjectPrognosis
dc.subjectCirrose hepática
dc.subjectDiabetes mellitus
dc.subjectPrognóstico
dc.titleDiabetes mellitus em portadores de cirrose: prevalência e impacto prognóstico
dc.typeDissertação de mestrado


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