dc.contributorTesta, Jose Ricardo Gurgel [UNIFESP]
dc.contributorUniversidade Federal de São Paulo
dc.creatorMarra, Murilo Bufaical [UNIFESP]
dc.date.accessioned2023-06-27T12:28:47Z
dc.date.accessioned2023-09-04T19:16:04Z
dc.date.available2023-06-27T12:28:47Z
dc.date.available2023-09-04T19:16:04Z
dc.date.created2023-06-27T12:28:47Z
dc.date.issued2021
dc.identifierhttps://repositorio.unifesp.br/11600/68119
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8624633
dc.description.abstractStereotaxic radiosurgery (SRS) is a safe and effective treatment for patients with vestibular schwannoma from internal acoustic meatus and the cerebropontine angle. However there are controversies about the best moment to start the treatment, related to the size of the tumor, the preview hearing level and the dose of cochlear radiation. The goals of this study are to evaluate hearing, balance, tinnitus and quality of life of patients with vestibular schwannomas submited to stereotaxic radiosurgery. Method: non randomizid clinical trial of 30 patients with vestibular schwannomas minors or equal 3,5 cm submited to stereotaxic radiosurgery in a Linear Accelerator with a medium dose of radiation of 12Gy in a single dose from january 2017 to june 2020. We analysed pure tone and vocal audiometry, imitanciometry, vectoeletronistagmography, magnetic resonance of skull and temporal bone and validated questionnaries for Portuguese (hearing, tinnitus and dizziness) handicap inventory and a quality of life questionary (whoqol-bref) pre and pos SRS. Next to these parameters were also analyzed the age, the tumor size and the cochlear radiation dose in order to correlate with hearing, tinnitus, dizziness and quality of life of these patients. The hearing loss was classified according to the American Academy of Otorhinolaryngology and Head and Neck Surgey (AAO-HNS), from 1995. Exclusion criteria: patients that had performed other types of treatment (radiotheraphy or microsurgery) pre or three years after stereotacxic radiosurgery, patients with type 2 neurofibromatosis and patients that could not perform the exams and the questionaries above. Results: There was a worse in hearing after 2 years of treatment with 80% of the patients with level A and B pré treatment and 73,34% C and D after. Patients exposed to intracochlear radiation above 5 Gy, decreased their hearing thresholds, being 66,7% A and B pre treatment and 86,7% C and D pos treatment. About DHI, there was an improvement in dizziness when evaluated before 2 years after treatment with 46,67% of the patients with light dizziness before and 73,34% after treatment. There was an improvement in tinnitus after 2 years of treatment with 20% of patients classified as zero and mild before and 80% after. In relation to Whoqol-Bref there was an improvement of 53,34% classified as A and B before to 80% after treatment.
dc.description.abstractA radiocirurgia estereotáxica (RSTC) tem se mostrado como uma alternativa segura e eficaz para o tratamento do schcwannoma vestibular do meato acústico interno e do ângulo ponto cerebelar. Entretanto, existem controvérsias sobre qual o melhor momento para se iniciar este tratamento, o tamanho do tumor, a audição prévia do paciente e os níveis de radiação intracoclear que seriam ideais para o controle do tumor e que, ao mesmo tempo, provocasse menos efeitos colaterais em relação à audição, ao zumbido e ao equilíbrio, que tem grande impacto na qualidade de vida desses pacientes. Objetivos: Avaliar a audição, o zumbido, o equilíbrio e a qualidade de vida de pacientes com schwannoma vestibular, menores ou iguais a 3,5cm, submetidos a radiocirurgia estereotáxica. Método: Ensaio clínico não randomizado controlado de 30 pacientes com schwannoma vestibular, menores ou iguais a 3,5cm que foram submetidos a tratamento por radiocirurgia estereotáxica em Acelerador Linear com dose média de 12Gy de radiação em dose única entre janeiro de 2017 e junho de 2020. Foram realizados os exames de audiometria tonal e vocal, imitanciometria, vectoeletronistagmografia, Ressonância Magnética dos ossos temporais e/ou do crânio e questionários validados para a língua portuguesa (Hearing, Tinnitus e Dizziness), Handicap Inventory, além do questionário de qualidade de vida (Whoqol-Bref) pré e pós-tratamento. Junto a estes parâmetros também foram analisadas a idade, o tamanho do tumor e a dose de radiação intracoclear a fim de correlacioná-los com a audição, o equilíbrio, o zumbido e a qualidade de vida destes pacientes. A perda auditiva foi classificada de acordo com a classificação da Academia Americana de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço (AAO-HNS) de 1995. Critérios de exclusão: Foram utilizados com critérios de exclusão pacientes que haviam realizado algum outro tipo de tratamento (radioterapia e/ou microcirurgia) pré ou 3 anos após a radiocirurgia estereotáxica, pacientes com neurofibromatose do tipo 2 (NF2) e pacientes que não puderam realizar os exames e os questionários acima. Resultados: houve uma piora da audição dos pacientes após 2 anos de tratamento com 80% dos pacientes classificados em A e B pré tratamento e 73,44% classificados como C e D no pós tratamento. Em relação a radiação intracoclear, os pacientes submetidos a uma dose acima de 5Gy, pioraram a audição, sendo 66,7% A e B antes e 86,7% C e D após o tratamento. Em relação ao DHI, houve uma melhora da tontura quando avaliada nos 2 primeiros anos após o tratamento, com 46,67% apresentando tontura leve a moderada antes para 73,34% após o tratamento. Houve uma melhora do zumbido após 2 anos de tratamento, sendo 20% dos pacientes classificados em zero e leve e no pré e 80% no pós. Em relação ao Whoqol-Bref, houve uma melhora de 53,34% classificados como A e B no pré para 80% no pós tratamento. Conclusão: A radiocirurgia estereotàxica é eficaz no controle de crescimento tumoral em pacientes com schwannoma vestibular de pequeno e médio porte. Houve uma piora da audição e do HHI após 2 anos de tratamento. O zumbido melhorou após 2 anos de tratamento. O DHI melhorou nos primeiros 2 anos após o tratamento. A dose de radiação intracoclear acima de 5 Gy foi pior para a audição dos pacientes. Houve uma melhora estatisticamente significativa na qualidade de vida dos pacientes após a radiocirurgia estereotáxica.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsAcesso restrito
dc.subjectHearing
dc.subjectDizziness
dc.subjectQuality Of Life
dc.subjectVestibular Schwannoma
dc.subjectStereotaxic Radiosurgery
dc.subjectAudição
dc.subjectEquilíbrio
dc.subjectQualidade De Vida
dc.subjectSchwannoma Vestibular
dc.subjectRadiocirugia Estereotaxica
dc.titleAvaliação auditiva, vestibular e de qualidade de vida em pacientes com Schwannoma vestibular submetidos a radiocirurgia estereotáxica
dc.typeTese de doutorado


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