dc.contributorPereira, Alexandre Barbosa [UNIFESP]
dc.contributorhttps://lattes.cnpq.br/5412865525227594
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9605611752948124
dc.creatorAlves, Ingrid Guimarães [UNIFESP]
dc.date.accessioned2023-07-20T16:04:05Z
dc.date.accessioned2023-09-04T19:14:10Z
dc.date.available2023-07-20T16:04:05Z
dc.date.available2023-09-04T19:14:10Z
dc.date.created2023-07-20T16:04:05Z
dc.date.issued2023-07-19
dc.identifierhttps://repositorio.unifesp.br/11600/68702
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8624272
dc.description.abstractCom a chegada da industrialização no Brasil, no final do século XIX, a urbanização começou a se intensificar a partir dos anos 1930 e se acentuou na segunda metade do século XX devido ao êxodo rural causado pela mecanização do trabalho no campo. O crescimento urbano, no entanto, não foi acompanhado por políticas públicas adequadas, resultando na ampla formação de favelas devido à carência de moradia adequada e à falta de planejamento urbano. O processo de urbanização irregular foi agravado pela falta de regulamentação do Estado, que permitiu que grandes populações se estabelecessem em áreas periféricas, desencadeando o chamado "padrão periférico de crescimento", no qual a autoconstrução de moradias em terrenos não legalizados se tornou comum. A periferia, caracterizada pela ausência de infraestrutura urbana, passou a ser marcada pela segregação urbana e social, com a população mais pobre vivendo em áreas mais afastadas e menos acessíveis ao centro econômico. A partir da década de 1980, com a redemocratização, movimentos sociais começaram a se articular de forma mais combativa, buscando reafirmar a identidade da periferia como algo positivo e político. Projetos sociais desempenham um papel importante nessas comunidades, promovendo desenvolvimento social, educacional, econômico e cultural. Muitos desses projetos utilizam o esporte, principalmente o futebol, como uma ferramenta de inclusão e socialização para crianças e adolescentes, auxiliando-os a se manterem afastados do ambiente perigoso e muitas vezes marginalizado das ruas. O esporte promove a inserção social, desenvolvimento de habilidades e responsabilidades, além de ser utilizado como uma ferramenta de transformação social. Exemplo disso, são os projetos sociais criados por ex-jogadores de futebol em suas comunidades de origem, com o intuito de melhorar a qualidade de vida dos moradores da periferia. No entanto, apesar dos esforços, ainda há muito espaço para a exploração do esporte como método de integração social em diversos campos do conhecimento acadêmico. A presente pesquisa destaca o caráter positivo do esporte nas comunidades periféricas, reforçando sua importância como uma forma de inclusão e integração social. O futebol, em especial, é valorizado por suas representações culturais e símbolos, sendo protagonista nas periferias de São Paulo e contribuindo para os estudos urbanos. Através da análise e compreensão do esporte como meio de sociabilidade, espera-se contribuir para o avanço dos estudos nessa área e para uma melhor qualidade de vida nas comunidades periféricas.
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo
dc.rightsAcesso aberto
dc.subjectFutebol
dc.subjectEsporte
dc.subjectPeriferia
dc.subjectInclusão social
dc.title“De onde eu venho copo de plástico é taça”: o futebol como meio de sociabilidade nas periferias de São Paulo
dc.typeTrabalho de conclusão de curso de graduação


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