dc.contributorOliveira, José Salvador de [UNIFESP]
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9645412399824929
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/6316028844167499
dc.creatorMancilha, Elaine Maria Borges [UNIFESP]
dc.date.accessioned2022-11-29T13:46:05Z
dc.date.accessioned2023-09-04T18:58:01Z
dc.date.available2022-11-29T13:46:05Z
dc.date.available2023-09-04T18:58:01Z
dc.date.created2022-11-29T13:46:05Z
dc.date.issued2022-02-02
dc.identifierMANCILHA, E.M.B. Sobrecarga de ferro no pós transplante de células tronco hematopoéticas: uma análise da relação com a dislipidemia e doença do enxerto contra hospedeiro crônica. São Paulo, 2022. 140 f. Tese (Doutorado em Hematologia) - Escola Paulista de Medicina (EPM), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). São Paulo, 2022.
dc.identifierhttps://repositorio.unifesp.br/11600/66007
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8621171
dc.description.abstractObjetivos: avaliar a relação da ferritina e da saturação de transferrina com a dislipidemia e a Doença do enxerto contra hospedeiro crônica (DECHc); com enfoque em especial no impacto da Sobrecarga de Ferro (SF) na sobrevida global. Materiais e métodos: foram estudados retrospectivamente, 199 transplantes de células tronco hematopoéticas (TCTH) alogênicos com doador HLA- idêntico ou haplo idêntico, com idades entre 18-65 anos, que ocorreram no período compreendido entre os anos de 1996 a 2018 na Casa de Saúde Santa Marcelina e Hospital São Paulo. Resultados: Foi observado um pico da mediana de ferritina (>1000 microg/L) e de Saturação de transferrina (>50%) concentrados entre os 100 dias e 1 ano após transplante, com queda progressiva da mediana da ferritina (p<0,001) nos momentos após 3 anos pós TCTH, 5 anos pós TCTH, maior que 5 anos pós TCTH. A incidência de DECHc na amostra foi de 62%, sendo o fator predisponente o uso de células periféricas CD34+ com uma Odds ratio 5.401(p<0.001 e 95% CI= 2.568-11.360). Não foi constatada maiori ncidência de DECHc nos pacientes com hiperferritinemia pós transplante, porém foi observada maior gravidade do DECHc nestes indivíduos. Ainda foi mostrado, que o maior número de transfusões recebidas tem impacto na hiperferritinemia pré transplante, não havendo relação direta com a sobrecarga de ferro (SF) pós transplante, sendo este apenas o fator adicional predisponente para SF. Não houve impacto da dislipidemia na incidência de DECHc ou na maior prevalência de SF, porém foi constatado aumento do colesterol total e suas frações, além de aumento do triglicerídeos no 100 dias pós TCTH, o que acarreta maior risco cardíaco dos pacientes pós TCTH. Uma hipótese levantada após a análise de todos os resultados, é que há uma enxertia deficiente associada reconstituição imune disfuncional no individuo com SF, retroalimentada pelo estimulo as citocinas, perpetua o DECHc; foi então evidenciado que a quelação do Fe leva a diminuição da prevalência de formas graves de DECHc. Conclusão: A SF no pós TCTH tem nítida implicação na diminuição da sobrevida global pós TCTH, leva a atraso na enxertia neutrofílica e proporciona maior gravidade de DECHc, portanto é importante o screening precoce da SF nos candidatos ao Transplante e a monitorização constante dos níveis séricos da ferritina e da Saturação da Transferrina com o objetivo de prevenir essas complicações e diminuir a Mortalidade Relacionada ao Transplante.
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo
dc.rightsAcesso restrito
dc.subjectSobrecarga de ferro
dc.subjectTransplante de células tronco hematopoéticas
dc.subjectFerritina
dc.subjectDoença do enxerto contra hospedeiro crônica
dc.subjectHiperferritinemia
dc.titleSobrecarga de ferro no pós transplante de células tronco hematopoéticas: uma análise da relação com a dislipidemia e doença do enxerto contra hospedeiro crônica
dc.typeTese de doutorado


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