Relação entre colestearoma humano e matriz metaloproteinase2

Abstract

O objetivo deste estudo é observar se colesteatomas que complicam, apresentam maior expressão imunoistoquímica de matriz-metaloproteinase 2. O colesteatoma é diariamente visto pela maior parte dos otorrinolaringologistas, entretanto fazer um prognóstico sobre o potencial do colesteatoma complicar, ainda é uma questão de resposta difícil. Colesteatoma pode ser definido pela presença de epitélio queratinizado na orelha média, apresentando descamação, migração e uma camada de granulação em contacto com o osso adjacente, a qual produz enzimas, que levam à erosão óssea. Metaloproteinases são enzimas capazes de causar erosão óssea, em especial a Metaloproteinase 2 (MMP2) a qual tornou-se objeto de correlação com colesteatomas, neste estudo. A possibilidade de colesteatomas produzirem complicações intra e extra cranianas (cérvico-faciais), em decorrência da erosão óssea e por infecção secundária por ele induzidas, tornou-se uma variável neste estudo, analisando-se a expressão de Metaproteinase 2 em colesteatomas mvasivos (que geram complicações) em relação a colesteatomas latentes (não geram complicações). No Hospital São Paulo - Universidade Federal de São Paulo, levantou-se, num estudo de corte transversal 19 lâminas e blocos parafinados de colesteatomas resultantes de mastoidectomias, senda 08 de colesteatomas…(au).