dc.contributorFrussa-Filho, Roberto [UNIFESP]
dc.creatorOliveira-Lima, Alexandre Justo [UNIFESP]
dc.date.accessioned2015-12-06T23:47:18Z
dc.date.accessioned2023-09-04T18:54:43Z
dc.date.available2015-12-06T23:47:18Z
dc.date.available2023-09-04T18:54:43Z
dc.date.created2015-12-06T23:47:18Z
dc.date.issued2006
dc.identifierSão Paulo: [s.n.], 2006. 101 p.
dc.identifierhttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23812
dc.identifierepm-8103016035039.pdf
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8620504
dc.description.abstractDiversas evidências experimentais sugerem que o fenômeno de sensibilização comportamental compartilha mecanismos neuronais com o fenômeno de farmacodependência. Uma das evidências nesse sentido é o papel crítico que o condicionamento ambiental parece desempenhar no fenômeno de sensibilização comportamental, especialmente no que se refere àquele promovido pela cocaína. O objetivo desta tese foi investigar se uma estratégia de contra-condicionamento com neurolépticos típico ou atípico poderia antagonizar tanto a locomoção condicionada como a sensibilização locomotora induzida pela cocaína. Os neurolépticos (bloqueadores de receptores dopaminérgicos) foram as drogas escolhidas uma vez que tanto a farmacodependência como a sensibilização comportamental estão associadas a uma intensificação da transmissão dopaminérgica mesolímbica. Assim tanto a cocaína como os neurolépticos foram administrados repetidamente, em dias alternados (dia 1 cocaína, dia 2 neuroléptico, e assim sucessivamente) e imediatamente após os animais foram expostos a um campo aberto para pareamento ambiental. Em outros experimentos os tratamentos foram repetidos, porém sem pareamento ambiental. Os resultados demonstraram que a sensibilização comportamental à uma injeção desafio de cocaína ocorreu apenas quando as injeções da droga foram pareadas ao ambiente. Nesse caso, os animais também apresentaram locomoção condicionada, isto é, um aumento da atividade locomotora após desafio com salina e exposição ao ambiente previamente pareado com cocaína. Ambos os fenômenos foram atenuados pelo neuroléptico típico haloperidol e abolidos pelo neuroléptico atípico ziprasidona. A maior efetividade do neuroléptico atípico parece estar relacionada com sua incapacidade (ao contrário do neuroléptico típico) em promover supersensibilidade dopaminérgica comportamental, isto é, um aumento (que independe do pareamento ambiental) do efeito estimulante locomotor da cocaína após a privação do tratamento com neuroléptico. Esses resultados parecem fortalecer o potencial clínico terapêutico de estratégias de contra-condicionamento ambiental com neurolépticos (principalmente atípicos) no tratamento de farmacodependência..
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsAcesso restrito
dc.subjectCocaína
dc.subjectTerapia comportamental
dc.subjectTranstornos relacionados ao uso de cocaína
dc.subjectReceptores dopaminérgicos
dc.subjectCondicionamento (Psicologia)
dc.titleEfeitos de uma estratégia de "contra-condicionamento" sobre a sensibilização comportamental induzida por cocaína
dc.typeDissertação de mestrado


Este ítem pertenece a la siguiente institución