dc.contributorColombo, Arnaldo Lopes [UNIFESP]
dc.contributorUniversidade Federal de São Paulo
dc.creatorSantos, Daniel Wagner De Castro Lima [UNIFESP]
dc.date.accessioned2023-06-27T12:32:43Z
dc.date.accessioned2023-09-04T18:53:26Z
dc.date.available2023-06-27T12:32:43Z
dc.date.available2023-09-04T18:53:26Z
dc.date.created2023-06-27T12:32:43Z
dc.date.issued2021
dc.identifierhttps://repositorio.unifesp.br/11600/68236
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8620261
dc.description.abstractChromoblastomycosis (CBM) represents one of the main implantation mycoses caused by melanized environmental fungi. The disease takes on an occupational character, associated with a high social stigma and serious socioeconomic and family consequences. It is mainly caused by melanized fungi of the genera Fonsecaea spp. and Cladophialophora spp. In recent years, our group has structured a Brazilian Network of Researchers in Infections Caused by Melanized Fungi, to analyze clinical and epidemiological aspects of infections by such agents. Paper 1. This retrospective study described clinical aspects of CBM in a hyperendemic area in Brazil and constructed a worldwide haplotype network of Fonsecaea spp. strains. The variables were collected from medical records using a standard report form, reporting 191 patients with CBM from Maranhão, Brazil. The mean age was 56.1 years, 168 (88%) patients were male and predominantly farmers (85.8%). The mean time of evolution of the disease until diagnosis was 9.4 years. Lower limbs (81.2%) and upper limbs (14.2%) were the main sites affected. Most patients exhibited verrucous (55%) and infiltrative plaque (48.2%). Fonsecaea spp. were identified in 136 cases and a haplotype network constructed with ITS sequences of 185 global strains revealed a total of 59 haplotypes exhibiting high haplotypic and low nucleotide diversities. No correlation was observed between the different haplotypes of Fonsecaea species and dermatological patterns, severity of disease or geographic distribution inside Maranhão. Data from this area contributed to better understanding the epidemiology of CBM. For the first time, a robust haplotype network with Fonsecaea strains reveals an evolutionary history with a recent population expansion. Paper 2. In order to estimate the global burden of CBM, we retrospectively reviewed the published literature from 1914 to 2020. Over the 106-year period, a total of 7,740 patients with CBM were identified on all continents except Antarctica. Most of the cases were reported from South America (2,619 cases), followed by Africa (1,875 cases), Central America and Mexico (1,628 cases), Asia (1,390 cases), Oceania (168 cases), Europe (35 cases), and USA and Canada (25 cases). We described 4,022 (81.7%) male and 896 (18.3%) female patients, with the median age of 52.5 years. The average time between the onset of the first lesion and CBM diagnosis was 9.2 years (range between 1 month to 50 years). The main sites involved were the lower limbs (56.7%), followedxvii by the upper limbs (19.9%), head and neck (2.9%), and trunk (2.4%). Itching and pain were reported by 21.5% and 11%, respectiv
dc.description.abstractA cromoblastomicose (CBM) representa uma das principais micoses de implantação causadas por fungos ambientais melanizados. A doença assume um caráter ocupacional, estando associada a um estigma social considerável e graves consequências socioeconômicas pessoais e familiares. É causada principalmente por fungos melanizados dos gêneros Fonsecaea spp. e Cladophialophora spp. Nos últimos anos, nosso grupo estruturou uma rede brasileira de pesquisadores em infecções causadas por fungos melanizados para analisar aspectos clínicos e epidemiológicos das infecções por tais agentes. Artigo 1: Este estudo retrospectivo descreveu aspectos clínicos da CBM em uma área hiperendêmica no Brasil e construiu uma rede mundial de haplótipos de Fonsecaea spp. As variáveis foram coletadas de prontuários médicos por meio de ficha padrão, descrevendo 191 pacientes com CBM no estado do Maranhão, Brasil. A média de idade foi de 56,1 anos, sendo 168 (88%) pacientes do gênero masculino e predominantemente agricultores (85,8%). O tempo médio de evolução da doença até o diagnóstico foi de 9,4 anos. Os membros inferiores (81,2%) e superiores (14,2%) foram os principais locais afetados. A maioria dos pacientes apresentou placa verrucosa (55%) e infiltrativa (48,2%). Fonsecaea spp. foi identificada em 136 casos e uma rede de haplótipos construída com sequências da região ITS (Internal Transcribed Spacer) de 185 cepas isoladas de diferentes partes do mundo revelou um total de 59 haplótipos, exibindo alta diversidade haplotípica e baixa diversidade de nucleotídeos. Não foi observada correlação entre os diferentes haplótipos das espécies de Fonsecaea e padrões dermatológicos, severidade da doença ou distribuição geográfica no Maranhão. Os dados dessa área contribuíram para melhor compreensão da epidemiologia da CBM. Pela primeira vez, uma rede robusta de haplótipos com cepas de Fonsecaea revela uma história evolutiva com recente expansão populacional. Artigo 2: Este estudo visou estimar a carga global de CBM. Para isso, foi revisada uma vasta literatura de artigos publicados entre 1914 a 2020. Ao longo do período de 106 anos, um total de 7.740 pacientes com CBM foram identificados em todos os continentes, exceto na Antártica. A maioria dos casos foi relatada na América do Sul (2.619 casos), seguida pela África (1.875 casos), América Central e México (1.628 casos), Ásia (1.390 casos), Oceania (168 casos), Europa (35 casos) e EUA e Canadáxv (25 casos). Descrevemos 4.022 (81,7%) pacientes do sexo masculino e 896 (18,3%) do sexo feminino, com mediana de idade de 52,5 anos. O tempo médio entre o início da primeira lesão e o diagnóstico de CBM foi de 9,2 anos (variação de 1 mês a 50 anos). Os principais locais envolvidos foram os membros inferiores (56,7%), seguidos dos membros superiores (19,9%), cabeça e pescoço (2,9%) e tronco (2,4%). Os principais padrões de lesões dermatológicas foram verrucosos (710 casos), seguidos de lesões tumorais (663 casos), em placa (565 casos), nodulares (285 casos), úlceras (105 casos) e cicatrizes (75 casos). Um total de 3.817 isolados fúngicos foram cultivados
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsAcesso restrito
dc.subjectCromoblastomicose
dc.subjectCarga Global
dc.subjectRede Haplotipica
dc.subjectFonsecaea
dc.titleCromoblastomicose: carga global da doença e criação da rede mundial de haplótipos de Fonsecaea spp.
dc.typeTese de doutorado


Este ítem pertenece a la siguiente institución