dc.contributorWey, Sérgio Barsanti [UNIFESP]
dc.creatorConceicao, Fernando Max Lima da [UNIFESP]
dc.date.accessioned2015-12-06T22:59:10Z
dc.date.accessioned2023-09-04T18:41:20Z
dc.date.available2015-12-06T22:59:10Z
dc.date.available2023-09-04T18:41:20Z
dc.date.created2015-12-06T22:59:10Z
dc.date.issued1977
dc.identifierSão Paulo: [s.n.], 1997. 104 p.
dc.identifierhttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/15216
dc.identifierepm-014848.pdf
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8617804
dc.description.abstractA complicacao mais frequente do uso do cateter venoso central (CVC) e a infeccao, que contribui para maior morbidade e mortalidade do paciente hospitalizado. No Brasil ha poucos estudos sobre a incidencia destas infeccoes. Assim, este trabalho teve como objetivos: avaliar a incidencia de infeccao relacionada ao uso de cateter venoso central (IRCVC) em pacientes internados em UTI; identificar os microorganismos responsaveis por estas infeccoes; analisar a associacao entre colonizacao e a infeccao relacionada ao uso de CVC; identificar as provaveis fontes de colonizacao destes dispositivos e os fatores de risco para a ocorrencia destas infeccoes. Este trabalho foi realizado no periodo de agosto de 1995 a janeiro de 1996 na Unidade de Terapia Intensiva da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva Cirurgica do Hospital São Paulo. A populacao foi constituida de 64 pacientes que foram submetidos consecutivamente a cateterizacao venosa central nesta unidade, com 93 cateteres inseridos. Foram colhidas amostras da pele peri-insercao e da conexao do cateter a cada 48 horas, atraves de um swab. Em caso de suspeita de IRCVC era feita a retirada do cateter, sendo enviado cerca de cinco centimetros da sua extremidade distal para cultura. Nas suspeitas de bacteremia relacionada ao dispositivo, eram tambem coletadas, pelo menos, duas amostras de sangue de veia periferica para hemocultura. A colonizacao da pele peri-insercao foi observada em 54 (58,1%) dos 93 episodios de cateterismo venoso central e a colonizacao da conexao foi observada em 15 (16,1%). Entre os 26 cateteres enviados para cultura, obteve-se 12 culturas positivas (46,0%), com uma predominancia de S. aureus. A incidencia de infeccao relacionada ao uso destes dispositivos foi de 12,9%, com uma taxa de infeccao de 6,7 por 1.000 cateteres venosos centrais/dia. O principal microorganismo responsavel por estas infeccoes foi o S. aureus (66,7%), sendo todas estas cepas resistentes a oxacilina. Foram identificados como fatores de risco para a ocorrencia de IRCVC: o numero de cateteres inseridos (Z=2,67), o maior tempo de permanencia do cateter (Z=2,73) e o aumento do tempo de permanencia do paciente na UTI (Z=2,98)*. A associacao entre a ocorrencia de colonizacao da conexao e o uso de NPP mostrou-se estatisticamente significante (p=0,005). Ja, a colonizacao da pele peri-insercao, frequentemente associada como provavel fonte de colonizacao dos cateteres, nao se mostrou estatisticamente significante (p=0,20). A incidencia encontrada de infeccao relacionada ao uso destes dispositivos e considerada baixa, o que se deve, provavelmente, nao so a tecnica de insercao asseptica, como os cuidados locais, empregados na unidade, bem como o uso frequente de antimicrobianos, entre a populacao estudada
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsAcesso restrito
dc.subjectCateterismo Venoso Central
dc.subjectUnidades de Terapia Intensiva
dc.subjectInfecção Hospitalar
dc.subjectSepse
dc.titleInfecção relacionada ao uso de cateter venoso central em pacientes internados em unidade de terapia intensiva
dc.typeDissertação de mestrado


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