dc.contributorHiga, Elisa Mieko Suemitsu [UNIFESP]
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/5811733928840252
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/8578252701813423
dc.contributorPunaro, Giovana Rita
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/2663314345767991
dc.creatorLima, Deyse Yorgos
dc.date.accessioned2022-01-14T13:33:16Z
dc.date.accessioned2023-09-04T18:37:28Z
dc.date.available2022-01-14T13:33:16Z
dc.date.available2023-09-04T18:37:28Z
dc.date.created2022-01-14T13:33:16Z
dc.date.issued2021
dc.identifierLIMA, D.Y. Efeitos do açaí sobre a resposta do inflamassoma NLRP3 no diabetes mellitus in vitro e in vivo no rim. São Paulo, 2021. 53 p. Tese (Doutorado em Nefrologia) - Escola Paulista de Medicina (EPM), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2021.
dc.identifierhttps://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/62542
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8616964
dc.description.abstractIntrodução: Diabetes mellitus é uma doença crônica inflamatória caracterizada pela hiperglicemia, que pode prejudicar a função de vários órgãos, entre eles o rim, resultando na nefropatia diabética (ND). A hiperglicemia pode ativar células mesangiais (CM), que são responsáveis pela filtração glomerular, e induzir a produção de citocinas e óxido nítrico (NO), potente vasodilatador; além disso, também estimula a secreção de fatores inflamatórios associados à imunidade inata, como receptores Nod-like (NLR), constituintes do complexo inflamassoma NLR contendo pirina 3 (NLRP3 - mediador da resposta imune inata). O açaí (Euterpe oleracea) é uma fruta tropical natural da Amazônia que possui alta capacidade antioxidante, sendo rico em polifenóis, como antocianinas e flavonoides. Objetivos: Estudar os efeitos do açaí sobre o inflamassoma NLRP3 no diabetes mellitus in vitro e in vivo no rim. Metodologia: Protocolo in vitro - Células mensagiais humanas imortalizadas (CMHI) foram cultivadas conforme os grupos: glicose normal (NG) e alta glicose (HG); CMHI em meio HG foram tratadas ou não com extrato de açaí (EA) 500, 100 e 50 ug/mL. A viabilidade celular e a proliferação foram determinadas por MTT, após 72 horas. A produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) foi avaliada pelo ensaio de DCFH-DA; o conteúdo proteico de NLRP3 foi determinado por Western blotting. Protocolo in vivo - Ratos Wistar machos foram divididos aleatoriamente em grupos Controle (CTL) e Diabético (DM). Os animais DM foram uninefrectomizados e o diabetes mellitus foi induzido usando estreptozotocina (60 mg/ Kg, I.V.). Os ratos receberam via gavagem 200 mg/ Kg/ dia de EA diluído em água por 56 dias consecutivos, formando os grupos CTLEA e DMEA. Os animais foram eutanasiados e o rim remanescente foi armazenado em freezer -80oC; em seguida foram realizadas análises do perfil metabólico e função renal no plasma e urina. O córtex renal foi homogeneizado para realização de Western blotting, utilizando-se os anticorpos contra NLRP3, caspase-1, ASC, IL-1β e p-53. A análise da expressão gênica do NLRP3 e da caspase-1 no tecido renal foi realizada por meio de qPCR. Os resultados foram descritos como média ± EP, considerando P <0,05. Resultados: Protocolo in vitro - CMHI apresentaram boa viabilidade (90%) e houve significante aumento da proliferação celular (191,8 ± 7,4 vs. 100,0 ± 0,01), da produção de EROs (5251 ± 57,9) e da expressão de NLRP3 (1056 ± 0,03) no grupo HG vs. NG. O EA reduziu a proliferação celular em XIX todas as doses (147,9 ± 5,8; 158 ± 8,1 e 118,2 ± 16,1), as EROs nas doses de 500 (4813 ± 44,5) e 100 μg/mL (4846 ± 49,2) e o conteúdo proteico de NLRP3, nas doses de 100 e 50 μg/mL (0,88 ± 0,02; 0,88 ± 0,04, respectivamente). Protocolo in vivo - O grupo DMEA mostrou redução significante da glicemia e demais parâmetros metabólicos, além de melhora na função renal e proteinúria após 3, 28 e 56 dias de tratamento; bem como, redução do estresse oxidativo e redução de alterações estruturais do córtex renal como esclerose difusa e degeneração glicosídica, quando comparado com o grupo DM. O conteúdo proteico do complexo do inflamassoma (NLRP3 2,27 ± 0,1 vs. 1,83 ± 0,03; ASC 1,68 ± 0,1 vs. 1,1 ± 0,1 e IL-1β 2,29 ± 0,3 vs. 1,6 ± 0,1) e da proteína p53 (2,0 ± 0,1 vs. 0,94 ± 0,1) estava elevado no grupo DM vs. CTL (P <0,05), exceto caspase-1; entretanto, os animais do grupo DMEA apresentaram redução significativa dessas proteínas quando comparados ao grupo DM (NLRP3 1,9 ± 0,1; ASC 1,3 ± 0,1; IL-1β 1,4 ± 0,2 e p53 1,6 ± 0,01, respectivamente). Além disso, a EA foi capaz de reduzir a expressão gênica de NLRP3 e caspase-1 (1,7 ± 0,5 vs. 6,03 ± 0,9) (vs. grupo DM). Conclusões: O consumo do EA poderia contribuir para o melhor controle do estresse oxidativo associado à inibição da ativação do inflamassoma NLRP3 e do p53, sugerindo a importância de compostos bioativos como coadjuvantes não farmacológicos para retardar as complicações dessa doença em pacientes diabéticos.
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo
dc.rightsAcesso restrito
dc.subjectDiabetes
dc.subjectEuterpe
dc.subjectNLR
dc.subjectInflamação
dc.subjectAntioxidante
dc.subjectRim
dc.titleEfeitos do açaí sobre a resposta do inflamassoma NLRP3 no diabetes mellitus in vitro e in vivo no rim
dc.typeTese de doutorado


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