dc.contributorPereira, Liliane Desgualdo [UNIFESP]
dc.contributorUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/0101036142337726
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/0546134611213515
dc.creatorAgessi, Larissa Mendonca [UNIFESP]
dc.date.accessioned2021-01-19T16:35:32Z
dc.date.accessioned2023-09-04T18:33:47Z
dc.date.available2021-01-19T16:35:32Z
dc.date.available2023-09-04T18:33:47Z
dc.date.created2021-01-19T16:35:32Z
dc.date.issued2019-02-21
dc.identifierAGESSI, L.M. Processamento auditivo e migrânea com e sem componente vestibular: estudo comportamental e eletrofisiológico em adultos . 2019. 66f. Tese (Doutorado em Distúrbios da Comunicação Humana) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2019.
dc.identifierhttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/59732
dc.identifierLARISSA MENDONÇA AGESSI-A.pdf
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8616206
dc.description.abstractIntroduction: Migraine could change the thickness and the functioning of the temporal lobe, where the last station of the auditory pathway in the cortex is located. Therefore, identifying changes in auditory behavior and auditory evoked potentials of individuals with migraine may help to understand the effects of this disease on the central auditory nervous system. Objective: To analyze auditory abilities and auditory evoked potentials in adults diagnosed with vestibular migraine, migraine with and without aura, and to compare them with adults without headache. Method: Forty-three volunteers were divided into three groups: - Vestibular migraine (MV): 13 individuals (12 women and 1 man) with vestibular migraine, with mean values: 24.31 years old, 6.62 days of headache per month and 13.23 years of disease time; - Migraine group with and without aura (MwA e MA): 15 individuals with migraine with and without aura (13 women and 2 men), with mean values: 26.67 years old, 7.67 days of headache per month, 13.33 time of illness; - Control group (GC): 15 individuals (13 women and 2 men), with mean values of 24.33 years old, without headache. Participants of the MV and MwA e MA groups were diagnosed according to the International Headache Society (ICHD-III, 2013). The exclusion criteria consisted of: psychiatric or other neurological diseases, head trauma, hearing loss, use of ototoxic drugs, chronic migraine and use of preventive medication for migraine or affecting the central nervous system. The eligibility procedures of the sample were: anamnesis, pure tone audiometry, and measures of acoustic immittance. The procedures applied were: the evaluation of the temporal resolution ability in noise segment (GIN), evaluation of the temporal ordering with the Pure Tone Pattern Test (TPD), evaluation of the figure-ground ability for listening verbal sounds with syllables (TDCV) and words (SSW), and electrophysiological evaluation using the click ABR and P300." Results: There were no significant differences for the variables age, education level, and gender among the three groups. There were no significant differences between groups with migraine for the variables: days of headache per month and mean time of disease. The sample consisted of individuals with auditory thresholds, tympanometry and normal acoustic reflexes; however, in the statistical analysis, increased auditory thresholds were identified in the groups with migraine. In the study of ordering and temporal resolution abilities, statistically significant results were identified for worse performance for the groups with migraine in relation to the control group. The figure-ground ability was similar among the three groups. In the electrophysiological evaluation, there was a statistically significant results found for worse performance in the MwA e MA group for the P300 right ear amplitude and latency in relation to the control group. The latency measurements of the click ABR were similar for statistical analysis between the groups, however, 3 individuals from the MV group and 7 from the MwA e MA group obtained alterations. Conclusions: The auditory temporal processing showed a disfunction in the neurological processing of auditory information regarding the abilities of resolution and temporal ordering of short and successive sounds that differ in their duration. Long latency potentials showed decreased processing speed and reduced attention to stimulation in individuals with migraine with and without aura compared to the group without headache. The profile of the auditory abilities evaluated, and the auditory evoked potentials did not differentiate the groups with and without the vestibular component. It is concluded, therefore, that the auditory evaluation could help the neurological diagnosis and the intervention of patients with migraine.
dc.description.abstractIntrodução: A migrânea pode alterar a espessura e o funcionamento do lobo temporal, onde se encontra a última estação da via auditiva no córtex. Portanto, identificar alterações no comportamento auditivo e nos potenciais evocados auditivos de indivíduos com migrânea, pode auxiliar no entendimento dos efeitos dessa doença no sistema nervoso auditivo central. Objetivo: Analisar as habilidades auditivas e os potenciais evocados auditivos em adultos com diagnóstico de migrânea vestibular, migrânea com e sem aura, e comparar com os de adultos sem cefaleia. Métodos: Foram selecionados 43 voluntários reunidos em três grupos: -Grupo Migrânea vestibular (MV): 13 indivíduos (12 mulheres e 1 homem) com migrânea vestibular, com valores médios: 24,31 anos, 6,62 dias de cefaleia /mês e 13,23 anos de tempo de doença; - Grupo migrânea com e sem aura (MwA e MA):15 indivíduos com migrânea com e sem aura (13 mulheres e 2 homens), com valores médios: 26,67 anos, 7,67 dias de cefaleia/ mês, 13,33 anos de tempo de doença; - Grupo controle (GC): 15 indivíduos (13 mulheres e 2 homens), com valores médios de 24,33 anos sem cefaleia. Os participantes dos grupos MV e MwA e MA foram diagnosticados de acordo com a International Headache Society (ICHD-III, 2013). Os critérios de exclusão foram: doenças psiquiátricas ou outras doenças neurológicas, trauma craniano, perda auditiva, uso de medicamentos ototóxicos, migrânea crônica e uso de medicação preventiva para migrânea ou que afetem o sistema nervoso central. Os procedimentos de elegibilidade da amostra foram: anamnese, audiometria tonal liminar e medidas de imitância acústica. Os procedimentos de estudo foram: a avaliação da habilidade de resolução temporal em segmento de ruído (GIN), avaliação da ordenação temporal com o Teste Padrão de Duração (TPD) com tons puros, avaliação da habilidade de figura- fundo para sons verbais em escuta dicótica com sílabas (TDCV) e palavras (SSW), e avaliação eletrofisiológicas utilizando o PEATE clique e P300. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes para as variáveis idade, nível de escolaridade e sexo entre os três grupos. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos com migrânea para as variáveis: dias de cefaleia por mês e tempo médio de doença. A casuística foi constituída por indivíduos com limiares auditivos, timpanometria e reflexos acústicos normais, no entanto, na análise estatística foram identificadas diferenças com limiares maiores para os grupos com migrânea. No estudo das habilidades de ordenação e resolução temporal foi identificado desempenho inferior, com diferenças estatisticamente significantes, para os grupos com migrânea em relação ao grupo controle. Não houve diferenças significantes para a habilidade de figura-fundo entre os três grupos. Na avaliação eletrofisiológica verificou-se desempenho inferior, com diferenças estatisticamente significantes, no grupo MwA e MA para a latência e amplitude da orelha direita no P300 em relação ao grupo controle. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos para as medidas de latências do PEATE clique, no entanto, 3 indivíduos do grupo MV e 7 do grupo MwAeMA obtiveram alterações. Conclusões: As habilidades do processamento temporal mostraram uma disfunção no processamento neurológico da informação auditiva quanto à resolução e ordenação temporal de sons breves e sucessivos que se diferem quanto à sua duração nos grupos com migrânea quando comparados ao grupo controle. Os potenciais de longa latência mostraram uma velocidade de processamento diminuída e também uma redução da atenção ao estímulo nos indivíduos com migrânea, com e sem aura, em relação ao grupo sem cefaleia. O perfil das habilidades auditivas avaliadas e dos potenciais evocados auditivos não diferenciaram os grupos com e sem componente vestibular. Conclui-se, portanto, que a avaliação auditiva pode contribuir com o diagnóstico e a intervenção neurológica de pacientes com migrânea.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsAcesso aberto
dc.subjectPercepção Auditiva/Testes Auditivos
dc.subjectPotenciais Evocados Auditivos
dc.subjectMigrânea Com E Sem Aura
dc.subjectMigrânea Vestibular
dc.subjectAdultos
dc.titleProcessamento auditivo e migrânea com e sem componente vestibular: estudo comportamental e eletrofisiológico em adultos
dc.typeTese de doutorado


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