Rompendo as amarras: uma análise sociológica do seriado Lost

Abstract

Lost is a series produced in USA and created by Jeffrey Lieber, J. J. Abrams and Damon Lindelof, displayed by first time in September 22, 2004 by ABC, an american company of television. Quickly inserted in american “pop culture”, obtained also a world success, mainly achieved by utilization of Internet. In summary, Lost is about a plane that leaves Sidney bound for Los Angeles and suffers an accident, falling in an island of pacific ocean, its narrative become more complex due to large number of main characters and to relations that the characters stablish between them. Although some characterists could identify Lost as another product from cultural industry, that reinforces patterns and empties the critical potential from spectators, the purpose of this research was to put other questions to the series, relating it to broader changes in contemporary society, issues surrounding specific topics of sociology, but that also have definitions (without scientific basement) coming from the most diverse people, in this case, from writers and directors of Lost. Therefore, were explored notions of “civilization” and “individual”, based on film analysis of 24 episodes that compose the first season.

Lost é um seriado televisivo produzido nos Estados Unidos e criado por Jeffrey Lieber, J. J. Abrams e Damon Lindelof, exibido pela 1ª vez em 22 de setembro de 2004 pela rede americana de televisão ABC. Rapidamente inserido na “cultura pop” norte americana, obteve também sucesso mundial alcançado principalmente pela utilização da Internet. Em síntese,Lost trata de um avião que sai de Sidney com destino a Los Angeles e sofre um acidente, caindo em uma ilha do pacífico, sua narrativa ganha complexidade devido ao grande número de personagens principais e às relações que estes estabelecem entre si. Embora algumas características possam identificar Lost como mais um produto da indústria cultural, que reforça padrões e esvazia o potencial crítico dos espectadores, a proposta deste trabalho foi colocar outras questões ao seriado, relacionando-o com as alterações mais amplas da sociedade contemporânea, questões que envolvem temas específicos da sociologia, mas que também possuem definições (sem embasamento científico) advindas das mais variadas pessoas, neste caso, dos roteiristas e diretores de Lost. Para tanto, foram exploradas as noções de “civilização” e “indivíduo”, a partir da análise fílmica dos 24 episódios que compõem a primeira temporada.