dc.contributorAmorim, Henrique [UNIFESP]
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9225505014430046
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/1702450858580199
dc.creatorOliveira, Carlos Eduardo [UNIFESP]
dc.date.accessioned2023-08-07T17:19:57Z
dc.date.accessioned2023-09-04T18:25:47Z
dc.date.available2023-08-07T17:19:57Z
dc.date.available2023-09-04T18:25:47Z
dc.date.created2023-08-07T17:19:57Z
dc.date.issued2023-07-15
dc.identifierhttps://repositorio.unifesp.br/11600/68992
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8614534
dc.description.abstractNas últimas décadas são observadas transformações nas formas de organização do trabalho, as quais apresentam mudanças e continuidades nas formas de organização do trabalho a partir de uma reestruturação produtiva. Esse caráter dicotômico tem provocado confusões entre alguns teóricos nos momentos de interpretar essas transformações, defendendo a libertação dos trabalhadores ou o retrocesso das relações de trabalho. Fato é que essas transformações nas formas de organização do trabalho representam uma tendência, podendo cabalmente significar um novo estágio na exploração do trabalho. Tal estágio é caracterizado, dentre outros fatores, pela desvinculação empregatícia, na qual o trabalhador e a trabalhadora por aplicativo não são vistos como trabalhadores e sim como “parceiros”, e pelos cálculos algoritmos adotados nas empresas-aplicativo, os quais possibilitam um controle sobre o trabalhador e a trabalhadora por aplicativo. Nesse aspecto, o trabalho aqui apresentado procura, com base em uma pesquisa empírico-teórica, debater a radicalização da exploração do trabalho, dentro de um cenário no qual se observa os efeitos das reformas trabalhistas recentes (2016/2017), as consequências provocadas pela conjuntura político-econômica decorrente da pandemia (2020/2022), assim como as diversas reações dos trabalhadores e trabalhadoras de aplicativo diante do processo de precarização de seu trabalho. Para tanto, o trabalho tem como foco o exame de uma categoria profissional especifica: os entregadores por aplicativo delivery do setor alimentício, categoria que apresentou crescimento no período de pandemia, além de ter sido fundamental no combate à COVID-19 ao contribuir com o isolamento social. As possibilidades de organização dessa categoria diante das contradições que seguem a uberização ou a plataformização do trabalho e os reflexos da pandemia serão os objetivos centrais da pesquisa. Dessa forma, o problema que me guiará nesse propósito pode ser expresso em duas perguntas: dentre as particularidades das relações trabalhistas que compõem a realidade brasileira, como se caracteriza a categoria entregadores de aplicativo delivery? No que diz respeito às formas de organização desses trabalhadores, quais são as novidades, as dificuldades e as novas possibilidades para a organização coletiva a partir do trabalho por aplicativos?
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo
dc.rightsAcesso aberto
dc.subjectorganização política; trabalhadores por aplicativo; formas coletivas de organização dos trabalhadores; Transformações na organização do trabalho; Reestruturação produtiva.
dc.titlePolítica, resistência e negociação: mudanças e permanências nas formas coletivas de organização política dos trabalhadores por aplicativo.
dc.typeTrabalho de conclusão de curso de graduação


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