dc.contributorSimon, Karin Argenti [UNIFESP]
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/4340953066734170
dc.contributorFonseca, Fernando Luiz Affonso [UNIFESP]
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/6772382797320564
dc.creatorPereira, Guilherme Furlaneto [UNIFESP]
dc.date.accessioned2023-07-07T12:46:02Z
dc.date.accessioned2023-09-04T18:25:22Z
dc.date.available2023-07-07T12:46:02Z
dc.date.available2023-09-04T18:25:22Z
dc.date.created2023-07-07T12:46:02Z
dc.date.issued2023-05-22
dc.identifierhttps://repositorio.unifesp.br/11600/68484
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8614440
dc.description.abstractOs benzodiazepínicos são uma classe de fármacos psicotrópicos utilizados, principalmente, no tratamento de doenças associadas ao Sistema Nervoso Central, como insônia, ansiedade, depressão e por vezes, esquizofrenia. Quando descobertos, esses medicamentos foram prontamente recebidos pelo meio clínico psiquiátrico devido sua alta eficácia e segurança frente a uma outra classe famosa de psicotrópicos, os Barbitúricos. Porém, hoje, a eficácia desses medicamentos é questionada, uma vez que podem estar relacionados a alterações na quimiotaxia celular, alterando a imunidade geral e a resistência e/ou consequentemente a exacerbação do estresse oxidativo em usuários crônicos. Em vista desses apontamentos, foi proposta uma avaliação dos níveis de marcadores funcionais de monócitos, células de defesa do organismo que eventualmente migram para os tecidos e combatem tudo que é julgado como não próprio, no sangue periférico de 13 pacientes tratados com benzodiazepínicos há pelo menos 1 anos, atendidos no ambulatório psiquiátrico do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC Paulista. Um grupo controle foi constituído por voluntários saudáveis, pareados por sexo e idade. As análises ocorreram em duas etapas, sendo a primeira a triagem para seleção dos participantes de pesquisa, respeitando critérios de exclusão descritos no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), e a segunda etapa as análises laboratoriais, onde foram avaliados os parâmetros inflamatórios proteína C reativa (PCR) e IL-6 séricos, além do leucograma total do sangue, avaliação por citometria de fluxo do estado funcional dos monócitos utilizando anticorpos anti HLA-DR e anti CD11b, e avaliação do estresse oxidativo por meio da quantificação sérica de Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico, indicativo de peroxidação lipídica. Não foram observadas diferenças significativas nos parâmetros inflamatórios e de estresse oxidativo sistêmico provenientes do uso crônico dos benzodiazepínicos, porém houve um aumento significativo no índice de monócitos marcados com CD11b, sugerindo uma maior capacidade de adesão dessas células nesses pacientes. Entretanto, são necessários mais estudos para investigar a ação isolada deste fármaco e avaliar se este possui ou não relação direta com o risco de complicações a longo prazo.
dc.description.abstractBenzodiazepines are a class of psychotropic drugs used mainly in the treatment of diseases associated with the Central Nervous System, such as insomnia, anxiety, depression and sometimes schizophrenia. When discovered, these drugs were promptly received by the psychiatric clinic due to their high efficacy and safety compared to another famous class of psychotropics, the Barbiturates. However, today, the effectiveness of these drugs is questioned, since they may be related to changes in cellular chemotaxis, altering general immunity and resistance and/or consequently exacerbating oxidative stress in chronic patients. Therefore, an assessment of the levels of functional markers of monocytes, the body's defense cells that eventually migrate to the tissues and fight anything that is judged to be non-self, was proposed in the peripheral blood of 13 patients treated with benzodiazepines for at least 1 year, attended at the psychiatric outpatient clinic of the Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC Paulista. A control group consisted of healthy volunteers, matched by gender and age. The analyzes took place in two stages, the first being the screening for the selection of research participants, respecting the exclusion criteria described in the Informed Consent Form (ICF), and the second stage the laboratory analysis, where the inflammatory parameters protein C-reactive (PCR) and serum IL-6, in addition to total blood leukogram, evaluation by flow cytometry of the functional status of monocytes using anti HLA-DR and anti CD11b antibodies, and evaluation of oxidative stress through serum quantification of Substances Reactive to Thiobarbituric Acid, indicative of lipid peroxidation. No significant differences were observed in inflammatory parameters and systemic oxidative stress resulting from the chronic use of benzodiazepines, but there was a significant increase in the index of monocytes marked with CD11b, suggesting a greater capacity for adhesion of these cells in these patients. However, further studies are needed to investigate the isolated action of this drug and to assess whether it has a direct relationship with the risk of long-term complications.
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo
dc.rightsAcesso restrito
dc.subjectBenzodiazepínicos
dc.subjectInflamação
dc.subjectMonócitos
dc.subjectEstresse Oxidativo
dc.subjectBenzodiazepines
dc.subjectInflammation
dc.subjectMonocytes
dc.subjectOxidative Stress
dc.titleAvaliação de estresse oxidativo e ativação de monócitos mediada por inflamação em usuários crônicos de benzodiazepínicos
dc.typeTrabalho de conclusão de curso de graduação


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