dc.contributorMachado, Rodrigo Strehl [UNIFESP]
dc.contributorUniversidade Federal de São Paulo
dc.creatorFerrelli, Regis Schander [UNIFESP]
dc.date.accessioned2023-06-27T12:28:39Z
dc.date.accessioned2023-09-04T18:06:16Z
dc.date.available2023-06-27T12:28:39Z
dc.date.available2023-09-04T18:06:16Z
dc.date.created2023-06-27T12:28:39Z
dc.date.issued2021
dc.identifierhttps://repositorio.unifesp.br/11600/68103
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8612492
dc.description.abstractBackground: Eosinophilic esophagitis (EoE) is a chronic immune-mediated disease characterized by symptoms of esophageal dysfunction and histologically by inflammation with a predominance of eosinophilic infiltrate, which can lead to fibrosis and consequent increase in the esophageal wall thickness. Therefore, an endosonographic evaluation may help the diagnosis. General Objective: To measure the thickness of the esophageal wall in children and adolescents submitted to upper digestive endoscopy (UDE) using a radial endosonographic device. Specific Objectives: To measure mucosal / submucosal (MSM) thickness, muscularis propria layer (MP) and mucosa to muscularis propria layer (MMP) in children and adolescents submitted to UDE; to compare these measurements between patients with and without EoE; to correlate them with the endoscopic severity measured by the EREFS (Endoscopic Reference Score); and to evaluate the diagnostic accuracy of the esophageal thickness measurements. Methods: Prospective cross-sectional study. Twenty-six patients undergoing UDE in a Tertiary Hospital due to dyspeptic symptoms were included. Exclusion criteria: refusal to participate, eosinophilic gastroenteritis, inflammatory bowel disease, blood dyscrasia, achalasia, eosinophilic syndrome, vasculitis, dermatological conditions with esophageal involvement, graft-versus-host disease, genetic disorders, and intermediate eosinophil counts in the esophageal mucosa (5 -15 / high-power field). UDE was performed with a radial ultrasound endoscope at 12 Hz frequency. Macroscopic changes were graded according to the EREFS score, esophageal layer thickness was measured in the distal and middle thirds (thickness of MSM, MP, MMP). Finally, esophageal biopsies were collected. EoE was defined, histologically, by the presence of 15 or more eosinophils/high-power field in the esophageal epithelium. Esophageal wall thicknesses in general were compared in groups according to the occurrence or not of EoE, endoscopic and histological changes. Accuracy of the measurements for the diagnosis of EoE was assessed by ROC (receiver operating characteristics) curve analysis. Results: 26 (M19 / F7) patients (median age 10.83 years, range 5.65 - 17.46) were evaluated. Most prevalent symptoms: abdominal pain (57.7%) dysphagia (34.6%), malabsorption syndrome (34.6%), vomiting (26.9%), miscellaneous (19.2%), reflux (15.4%) and food impaction (15.4%). EoE was diagnosed in 6 patients, who presented more frequently endoscopic abnormalities (5/6 vs 5/20, P = 0.018). The mean (standard deviation) esophageal wall thickness in the distal third of the EoE and non-EoE group, in millimeters, were respectively: MSM 1.07 (0.44) and 1.11 (0.33); MP 0.67 (0.25) and 0.60 (0.19); and MMP 1.73 (0.46) and 1.72 (0.32). Mid esophagus measurements were, respectively: MSM 1.16 (0.34) and 1.15 (0.34); MP 0.63 (0.16) and 0.60 (0.2); and MMP 1.79 (0.41) and 1.74 (0.34). In ROC curve analysis, the distal MP layer thickness presented better discriminative performance, with an area under the curve of 0.61 (95% CI 0.28 to 0.93) at 0.73mm cutoff (sensitivity 66.67 %, 80% specificity, likelihood ratio of 3.33 for positive and 0.42 for negative test). Conclusion: The evaluation of esophageal thickness measurements by endosonography was feasible in children aging over 4 years of age, but there was no difference between patients with and without EoE. Thus, endosonography with a radial ultrasound endoscope did not add relevant information to the endoscopic exam for the diagnosis of EoE.
dc.description.abstractIntrodução: A esofagite eosinofílica (EoE) é uma doença crônica imunomediada, caracterizada por sintomas de disfunção esofágica e histologicamente por inflamação com predomínio de infiltrado eosinofílico, podendo ocorrer fibrose e consequente aumento da espessura da parede esofágica. Por isso, a avaliação endossonográfica pode ser útil para o diagnóstico. Objetivo Geral: Aferir a espessura da parede esofágica em crianças e adolescentes submetidos à endoscopia digestiva alta (EDA) através de endossonografia com aparelho radial. Objetivos específicos: Aferir espessura da mucosa / submucosa (MSM), camada muscular própria (MP) e da mucosa à camada muscular própria (MMP) em crianças e adolescentes submetidos à EDA; comparar essas medidas entre pacientes com e sem EoE; Correlacionar a intensidade das alterações endoscópicas conforme medida pelo EREFS (Endoscopic Reference Score) e as medidas de espessura da parede esofágica; avaliar a acurácia diagnóstica das medidas de espessuras aferidas. Metodologia: Estudo transversal prospectivo. Incluídos 26 pacientes, com sintomas dispépticos, submetidos a EDA em Hospital Terciário. Fatores de exclusão: Recusa na participação, gastroenterites eosinofílicas, doença inflamatória intestinal, discrasia sanguínea, acalasia, síndrome eosinofílica, vasculites, condições dermatológicas com envolvimento esofágico, doença enxerto versus hospedeiro, desordens genéticas e pacientes com contagens intermediárias de eosinófilos em mucosa esofágica (5-15/campo de grande aumento). Realizada EDA com aparelho de ultrassom endoscópico radial com frequência de 12Mhz. As alterações macroscópicas foram graduadas de acordo com escore EREFS, aferiu-se as medidas das camadas esofágicas em terço distal e médio (espessura da MSM, MP, MMP). Por fim, coletado biópsias esofágicas. EoE foi definida, histologicamente, pela presença de 15 ou mais eosinófilos/ campo de grande aumento em epitélio esofágico. As espessuras das camadas da parede esofágica em geral foram comparadas em grupos conforme a ocorrência ou não de EoE, anormalidade endoscópica e histológica. Foi testada a acurácia das medidas para o diagnóstico de EoE através de análise de curva ROC (receiver operating characteristic). Resultados: 26 (M19/F7) pacientes (idade mediana 10,83 anos, variação 5,65 - 17,46). Sintomas mais prevalentes: dor abdominal (57,7%) disfagia (34,6%), síndrome de má absorção (34,6%), vômito (26,9%), miscelânea (19,2%), refluxo (15,4%) e impactação alimentar (15,4%). 6 pacientes fecharam diagnóstico de EoE e apresentaram, mais frequentemente, anormalidades endoscópicas (5/6 vs 5/20, P = 0,018). A espessura da parede esofágica, em terço distal do grupo EoE e não EoE, em milímetros, foram (desvio-padrão), respectivamente: MSM 1,07(0,44) e 1,11(0,33); MP 0,67(0,25) e 0,60(0,19); e MMP 1,73(0,46) e 1,72(0,32). No terço médio, os valores foram respectivamente: MSM 1,16(0,34) e 1,15(0,34); MP 0,63(0,16) e 0,60(0,2); e MMP 1,79(0,41) e 1,74(0,34). Análise com curva ROC, a espessura da camada MP apresentou melhor desempenho discriminativo, com área sob a curva de 0,61 (IC de 95% 0,28 a 0,93), ponto de corte em 0,73mm (sensibilidade 66,67%, especificidade de 80%, razão de probabilidade positiva de 3,33 e negativa de 0,42). Conclusão: A avaliação endossonográfica das medidas de espessura esofágica foi factível em crianças acima de 4 anos de idade, porém não houve diferença significativa entre pacientes com e sem EoE. Assim, a endossonografia com aparelho radial não acrescentou informações significativas ao exame endoscópico para diagnóstico de EoE.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsAcesso restrito
dc.subjectEosinophilic Esophagitis
dc.subjectChild
dc.subjectDhysphagia
dc.subjectGastrointestinal Endoscopy
dc.subjectEsofagite Eosinofílica
dc.subjectDisfagia
dc.subjectEndoscopia Gastrointestinal
dc.subjectCrianças
dc.titleUltrassonografia endoscópico como auxiliar no diagnóstico de esofagite eosinofílica
dc.typeDissertação de mestrado


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