dc.contributorSantos, Adalberto
dc.contributorReis, Cacilda
dc.contributorSilva, Marilda
dc.creatorNogueira, Inadja Elizabete
dc.date.accessioned2023-09-04T17:24:36Z
dc.date.available2023-09-04T17:24:36Z
dc.date.issued2019-09-02
dc.identifierDissertação Mestrado
dc.identifierhttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30502
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8611936
dc.description.abstractEsta pesquisa, ao descrever as manifestações culturais que ocorrem na cidade de Saubara-BA, tenta compreender em que medida as mesmas apresentam indícios de laços afetivos com o ambiente, lugar de vida, trabalho e lazer. Parte do princípio de que os modos de vida dos moradores retratam memórias perpetuadas por gerações, reproduzindo elementos que corroboram para a preservação de manguezais. Nesse estudo, imbrica preservação de traços culturais e do ambiente natural, revelando um processo de interdependência entre o homem e a natureza que resultou em um rico legado cultural e criou as condições necessárias para o desenvolvimento de atitudes de preservação ambiental, aquilo que denominamos sentimento de topofilia. O conceito de Topofilia foi construído por Yi Fu Tuan (1974) e é a chave para o entendimento do “amor ao lugar”, um norteador para pensar o ambiente na forma como é percebido pelos atores sociais. Os fragmentos de topofilia observados na cidade nos deram as pistas necessárias para o entendimento de como as memórias impactam e servem de substratos para as manifestações culturais. A noção de sujeito ecológico, de Sato e Carvalho (2005), nos leva a discorrer sobre “um tipo ideal, forjado no jogo das interpretações onde se produzem os sentidos do ambiental levando em conta os universos da tradição (tempo de longa duração) e das experiências vividas no presente” (SATO E CARVALHO, 2005, p.54). Tomo por ator ecológico parafraseando Sato e Carvalho (2005) os atores sociais da cidade de Saubara que a partir de suas vivências em seus saberes e fazeres, transmitidos por gerações via educação informal, desenvolvem estratégias que auxiliam na preservação dos manguezais ali existente. As manifestações culturais reforçam e preservam identificações relacionadas ao lugar de vida, nas relações produtivas e simbólicas que se estabelecem diante da floresta de mangue e por meio delas, mantendo e reproduzindo modos de vida numa saudável relação com o ambiente, importante elemento para preservação do ecossistema manguezal. Hoje, a partir do que vi e vivi durante a pesquisa, posso afirmar que Saubara é flor e é pele. É flor porque é memória, elemento reprodutor de modos de vida na cidade. E é pele, pela sua capacidade de autorregeneração e proteção desses modos de vida que se reproduzem por gerações.
dc.languagept_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahia
dc.publisherInstituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos
dc.publisherPrograma Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade
dc.publisherUFBA
dc.publisherBrasil
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectManifestações Culturais - Saubara, Bahia
dc.subjectTopofilia
dc.subjectMemória
dc.subjectManguezal
dc.subjectManguezais - Bahia
dc.titleManifestações culturais de Saubara-BA: Contribuições para preservação de ecossistemas manguezal
dc.typeDissertação


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