dc.contributorOliveira Filho, Jamary
dc.creatorNeri, Lidianne Ramos
dc.creatorNeri, Lidianne Ramos
dc.date.accessioned2023-09-04T17:23:56Z
dc.date.available2023-09-04T17:23:56Z
dc.date.issued2019-11-29
dc.identifierhttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30964
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8611817
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: Identificar o mecanismo do AVC isquêmico é um dos pilares fundamentais para a prevenção secundária. Apesar das técnicas diagnósticas apropriadas, 30-40% dos AVC isquêmicos permanecem classificados como embolic stroke of undetermined source (ESUS). OBJETIVOS: Determinar o papel da ressonância magnética cardíaca (RMC) e Doppler transcraniano (DTC) em pacientes ESUS. Avaliar variáveis clínicas associadas a achados patológicos na RMC e no DTC. MATERIAIS E MÉTODOS: Pacientes acompanhados no Ambulatório de AVC do Complexo do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, com diagnóstico ESUS, foram submetidos RMC e DTC. Variáveis associadas a potenciais fontes embólicas na RMC (trombo intracardíaco, aneurisma, edema de parede ou fibrose) foram avaliadas por regressão logística binária e regressão logística ordinal. DTC avaliou proporções de estenose intracraniana e microembolias e as variáveis clínicas foram avaliadas pela regressão logística binária. RESULTADOS: Foram avaliados 66 pacientes pela RMC, idade media 52 +/- 14 anos, 36 (54%) mulheres. Fontes potenciais de cardioembolismo foram encontradas em 17 (26%) pacientes: 16 (24%) com fibrose, quatro (6%) com edema de parede, quatro (6%) com trombo intracardíaco e seis (9%) com aneurisma de ventrículo esquerdo. Doença de Chagas e FE estiveram independentemente associadas com qualquer alteração embólica (OR=4,96; IC 95% = 1,29 – 18,94, p=0,019, OR=0,89; IC 95% = 0,82 – 0,96, p=0,003, respectivamente) e com o número de alterações embólicas (OR 7,02; IC 95% = 1,84 - 26,80, p=0,004, OR 0,87; IC 95% = 0,81 – 0,93, p<0,001, respectivamente). Adicionalmente, DAC esteve associada ao número de alterações embólicas (OR 14,21; IC 95% = 1,79 - 112,79, p=0,012). 71 pacientes realizaram DTC, sendo encontrada estenose intracraniana em 6 (8,5%). A ACM direita (7%) foi o local mais acometido por estenose. Não foram encontradas microembolias. CONCLUSÕES: Potenciais causas de cardioembolismo são encontradas na RMC em uma proporção significativa de pacientes classificados como ESUS, principalmente em pacientes com doença de Chagas e DAC. A proporção de estenose IC encontrada foi compatível com a literatura, mostrando que o DTC é um bom método de rastreio desta patologia.
dc.languagept_BR
dc.publisherFaculdade de Medicina da Bahia
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
dc.publisherUFBA
dc.publisherbrasil
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectRessonância magnética cardíaca
dc.subjectDoppler transcraniano
dc.subjectEstenose intracraniana
dc.subjectMicroembolia
dc.subjectMagnetic Resonance Spectroscopy
dc.titleInvestigação de pacientes com acidentes vascular cerebral isquêmico embólico de etiologia indeterminada por meio de ressonância magnética cardíaca e doppler transcraniano
dc.typeDissertação


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