dc.contributorBarral, Aldina
dc.creatorRibeiro Neto, Manuel Lessa
dc.creatorRibeiro Neto, Manuel Lessa
dc.date.accessioned2023-09-04T17:22:37Z
dc.date.available2023-09-04T17:22:37Z
dc.date.issued2019-12-02
dc.identifierhttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30979
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8611581
dc.description.abstractIntrodução:A incidência de tromboembolismo venoso (TEV) após o transplante de pulmão varia significativamente nos estudos publicados. Dois desses estudos sugerem que esses eventos trombóticos são associados a uma sobrevida mais curta póstransplante. No presente estudo, nós buscamos determinar a incidência, os preditores e o impacto do TEV na sobrevida pós-transplante em um centro de referência quaternário. Objetivo: Verificar se o TEV é preditor de mortalidade após o transplante de pulmão. Desenho do estudo: Coorte retrospectiva. Material e métodos: Este estudo analisou uma ampla coorte de receptores de transplante de pulmão. Os desfechos principais foram o tempo para ocorrência de TEV e a sobrevida pós-transplante. O diagnóstico de trombose venosa profunda (TVP) foi realizado através de ultrassom. O diagnóstico de tromboembolia pulmonar (TEP) foi realizado através de angiotomografia de tórax ou cintilografia pulmonar de ventilação/perfusão. Resultados: A incidência de TEV entre os 701 receptores de transplante de pulmão foi 43,8%, dentre os quais 97,7% foram episódios de TVP, e destes, 71,3% ocorreram nas extremidades superiores. Os preditores de TEV foram história pregressa de TVP (HR 2,82, IC 95% 1,49-5,37), dias cumulativos em unidade de tratamento intensivo (HR 1,01, IC 95% 1,01-1,02), e uso de oxigenação por membrana extracorpórea (HR 2,22, IC 95% 1,43-3,45). De modo relevante, TEV (tanto dentro de 30 dias quanto depois de 30 dias de transplante) apresentou associação independente com mortalidade pós-transplante (HR 1,70, IC 95% 1,28- 2,26). Localizações anatômicas da TVP, como em membros superiores ou abaixo do joelho também apresentaram associação com mortalidade. Conclusão: TEV foi frequente em pacientes submetidos a transplante de pulmão. TEV foi também preditor de uma sobrevida mais curta pós-transplante, mesmo quando localizado nos membros superiores ou abaixo do joelho. Estudos adicionais são necessários para investigar o melhor esquema de rastreamento e tratamento do TEV nesta população.
dc.languagept_BR
dc.publisherFaculdade de Medicina da Bahia
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
dc.publisherUFBA
dc.publisherbrasil
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectTransplante de pulmão
dc.subjectTromboembolia venosa
dc.subjectLung transplantation
dc.subjectVenous thromboembolism
dc.titleTromboembolismo venoso após o transplante pulmonar em adultos: um evento frequente e associado à uma sobrevida reduzida
dc.typeTese


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