dc.contributorMcCallum, Cecilia Anne
dc.contributorAquino, Estela Maria Motta Lima Leão de
dc.contributorAyres, José Ricardo de Carvalho Mesquita
dc.contributorRabelo, Míriam Cristina Marcílio
dc.contributorScott, Russell Parry
dc.creatorDejo, Vania Nora Bustamante
dc.creatorDejo, Vania Nora Bustamante
dc.date.accessioned2018-08-27T12:31:38Z
dc.date.accessioned2023-09-04T17:06:18Z
dc.date.available2018-08-27T12:31:38Z
dc.date.available2023-09-04T17:06:18Z
dc.date.created2018-08-27T12:31:38Z
dc.date.issued2018-08-27
dc.identifierhttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27087
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8608635
dc.description.abstractTendo como objetivo contribuir para a discussão conceitual sobre o cuidado, desenvolvemos uma pesquisa etnográfica em um bairro popular de Salvador. Entre 2003 e 2007 realizamos observação participante e conduzimos entrevistas com moradores e com membros de várias instituições e espaços religiosos que atendem às crianças do bairro. Com base em uma revisão crítica da literatura sobre o cuidado, formulou-se um conceito de cuidado informado pela análise etnográfica: o mesmo é entendido como construção de projetos de pessoa, através de práticas cotidianas que se dão em um contexto de relações de poder. Os cuidadores de crianças foram agrupados em três categorias: cuidadores internos (os parentes ou pessoas mais próximas da criança); cuidadores externos (profissionais de saúde e educação que trabalham em instituições governamentais) e cuidadores intermédios (pessoas com escassa formação que trabalham em instituições organizadas por moradores do bairro). No que diz respeito aos cuidadores internos, mostramos que o cuidado infantil se constrói inicialmente no espaço do parentesco, onde são centrais as relações de “sangue” e de “consideração”. A coexistência de processos que individuam e processos que relacionam foi descrita ao se analisar a relação de interdependência entre a casa e a configuração de casas. Esta coexistência é central para os cuidadores internos. Eles constroem o cuidado a partir do trabalho com a materialidade do corpo - que deve ficar limpo, arrumado e contido -, e a análise etnográfica mostra que isto se relaciona com “dominar a natureza”, uma expressão cujas implicações são problematizadas ao longo da tese. A análise de diferentes momentos do trabalho com a materialidade mostra que este faz parte de um projeto total de pessoa. O cuidado infantil envolvendo cuidadores das três categorias é examinado seguindo-se a linha do desenvolvimento infantil. Assim, primeiro analisamos o cuidado de mulheres grávidas e bebês, depois o cuidado de crianças que freqüentam a creche e, finalmente, o cuidado de crianças que estão matriculadas na escola. Ao analisar como se dá o cuidado entre cuidadores externos, descrevemos a ênfase no planejamento, como indicador de um bom trabalho profissional, argumentando que freqüentemente isto é expressão de projetos parciais de pessoa. Por outro lado, descrevemos como os cuidadores intermédios, especialmente os da creche, constroem suas práticas, identificando-se em parte com os cuidadores internos e em parte com os externos. Na Conclusão discutimos as contribuições desta pesquisa à antropologia - em temas como parentesco e construção da pessoa - e as implicações e relevância do conceito de cuidado aqui proposto para a discussão sobre promoção da saúde.
dc.languagept_BR
dc.publisherInstituto de Saúde Coletiva
dc.publisherPrograma de Pos Graduação em Saúde Coletiva
dc.publisherISC-UFBA
dc.publisherbrasil
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectcuidado
dc.subjectparentesco
dc.subjectgênero
dc.subjectpessoa
dc.subjectcrianças
dc.titleCuidado infantil e construção social da pessoa: uma etnografia em um bairro popular de Salvador.
dc.typeTese


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