dc.contributorSantos, Maria Ligia Rangel
dc.contributorCosta, Ediná Alves
dc.contributorPitta, Áurea Maria da Rocha
dc.creatorFalcão, Isa Cristina Lopes
dc.creatorFalcão, Isa Cristina Lopes
dc.date.accessioned2018-08-24T14:38:23Z
dc.date.accessioned2023-09-04T17:06:08Z
dc.date.available2018-08-24T14:38:23Z
dc.date.available2023-09-04T17:06:08Z
dc.date.created2018-08-24T14:38:23Z
dc.date.issued2018-08-24
dc.identifierhttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27061
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8608603
dc.description.abstractEste estudo aborda a publicidade de bebidas alcoólicas enquanto uma questão relevante para o campo da Saúde Coletiva, na medida em que o consumo crescente de álcool tem se configurado como um problema de saúde pública e social no país, o qual inclui importantes estratégias de publicidade que operam especialmente sobre populações jovens, vinculando o consumo deste produto a valores de construção da identidade social. O controle da propaganda de bebidas alcoólicas é uma questão controversa e seu debate é de natureza ético-política, no qual o interesse pela proteção da saúde se confronta com os interesses comerciais. Considerando que diversos países submetem essa propaganda a restrições específicas e que, no cenário brasileiro, se discutem novas regras para seu controle, procedeu-se ao exame, através de análise de conteúdo, de 67 projetos de lei apresentados ao Congresso Nacional entre 1988 e 2004. As propostas formuladas apresentam-se como estratégias de enfrentamento à propaganda de bebidas alcoólicas, visto que procuram desvincular os valores associados ao produto, através do controle do conteúdo dessa propaganda. Questões que se consideram a partir dos achados incluem: (i) as propostas de inserção obrigatória de mensagens de advertência na propaganda remetem o sujeito ao autocuidado, o que, na perspectiva da Sociedade de Risco, significa atribuir a responsabilidade pelo controle do risco, da prevenção, ao indivíduo, e, em contrapartida, desresponsabilizar o Estado e a indústria de bebidas alcoólicas pelo dano; (ii) algumas propostas tendem a mediar os interesses dos fabricantes de tais bebidas e do segmento publicitário com os da saúde, como as que limitam o horário de veiculação na mídia; (iii) a proibição dessa propaganda nos moldes do controle da publicidade de tabaco conflitam com os interesses do setor produtivo; (iv) o controle sanitário da propaganda de bebidas alcoólicas coloca desafios à atuação do próprio aparato do Estado, na medida em que se defronta com as políticas de governo que, contraditoriamente, investem na promoção e divulgação desse produto nocivo à saúde.
dc.languagept_BR
dc.publisherInstituto de Saúde Coletiva
dc.publisherPrograma de Pos Graduação em Saúde Coletiva
dc.publisherISC-UFBA
dc.publisherbrasil
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectControle sanitário
dc.subjectBebidas alcoólicas
dc.subjectPublicidade
dc.titleControle sanitário da propaganda de bebidas alcoólicas no Brasil: estudo dos Projetos de Lei de 1988 a 2004.
dc.typeDissertação


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