dc.contributorMatos, Sheila Maria Alvim de
dc.contributorAmorim, Leila Denise A. Ferreira
dc.contributorAmorim, Leila Denise A. Ferreira
dc.contributorAlmeida, Maria da Conceição Chagas de
dc.contributorMussi, Fernanda Carneiro
dc.contributorAras Junior, Roque
dc.contributorFonseca, Maria de Jesus Mendes da
dc.creatorEickemberg, Michaela
dc.creatorEickemberg, Michaela
dc.date.accessioned2023-09-04T17:04:11Z
dc.date.available2023-09-04T17:04:11Z
dc.date.issued2018-07-26
dc.identifierhttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26708
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8608242
dc.description.abstractEsta tese se ocupa da definição de pontos de corte para métodos alternativos de diagnóstico de adiposidade abdominal, dos fatores associados à condição de obesidade abdominal e da relação entre os indicadores desta adiposidade e a espessura médio-intimal de carótidas. Foram estudados 12232 participantes da linha de base do ELSA-Brasil, com idade entre 35 e 74 anos, vinculados a seis instituições de ensino e pesquisa em diferentes cidades brasileiras (Salvador, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória). Avaliou-se cinco indicadores diagnósticos de adiposidade abdominal: circunferência da cintura (CC), razão cintura quadril (RCQ), índice de conicidade (Índice C), produto da acumulação lipídica (LAP) e índice de adiposidade visceral (IAV). As análises foram estratificadas por sexo e raça ou cor da pele. No primeiro artigo desta tese foi avaliada a acurácia de indicadores de adiposidade abdominal e identificados pontos de corte a partir da definição de uma variável latente de obesidade abdominal como padrão ouro. Todos os grupos mostraram elevadas prevalências de obesidade abdominal, sendo maior entre os homens brancos (~70%) e mulheres pretas (~60%). Observou-se alta acurácia da CC para homens, RCQ e índice C entre homens e mulheres para discriminar obesidade abdominal latente. Foram identificados os seguintes pontos de corte para brancos, pardos e pretos, respectivamente: CC: homens 89,9; 90,2 e 91,7; mulheres 80,4; 82,7 e 85,4 cm; RCQ: homens 0,92; 0,92 e 0,90; mulheres 0,82; 0,83 e 0,84; índice C: homens 1,24; 1,24 e 1,24; mulheres 1,20; 1,22 e 1,19; LAP: homens 29,81; 32,39 e 33,08; mulheres 22,64; 30,27 e 27,12; IAV: homens 1,74; 2,08 e 1,68; mulheres 1,44; 2,16 e 1,65. O segundo artigo descreveu a associação entre fatores socioeconômicos, demográficos e de estilo de vida e a obesidade abdominal. Covariáveis foram idade, índice de massa corporal, escolaridade, estilo de vida, situação conjugal. Para as mulheres, se acrescentou número de filhos e menopausa. A variável desfecho obesidade abdominal foi definida usando o padrão de respostas da análise de classes latentes descrito no primeiro artigo desta tese. Houve associação entre idade e índice de massa corporal com a obesidade abdominal em todos os subgrupos, com valores mais expressivos entre os homens brancos (OR=1,09; IC95%: 1,08-1,10 para idade e OR= 1,74; IC95%: 1,67-1,83 para índice de massa corporal). Homens pardos com baixa e média escolaridade tiveram proteção contra a obesidade abdominal (OR= 0,50 IC95%: 0,34-0,73; OR= 0,66 IC95%: 0,49-0,88). A menor escolaridade indicou maior chance de mulheres brancas apresentarem obesidade abdominal (OR=1,73 IC95%: 1,05-2,84). Homens brancos e pardos e mulheres brancas e pretas com estilo de vida menos saudável mostraram, respectivamente, chance de 87%, 94%, 41% e 45% maior de apresentar obesidade abdominal que aqueles com estilo de vida mais saudável. No terceiro artigo, usando os pontos de corte definidos no primeiro artigo desta tese se avaliou o efeito da adiposidade abdominal, por meio dos cinco indicadores, sobre a espessura médiointimal de carótidas entre homens e mulheres. Em ambos os sexos a adiposidade abdominal se associou com a média da espessura médio-intimal de carótidas principalmente por meio dos indicadores RCQ (homens= 0,30 IC95%: 0,204;0,403; mulheres= 0,22 IC95%: 0,160;0,294) e Índice C (homens= 0,18 IC95%: 0,100;0,275; mulheres= 0,11 IC95%: 0,052;0,168). A presença de obesidade abdominal diagnosticada pela CC mostrou importante efeito sobre a espessura médio-intimal de carótidas em ambos os sexos (homens: OR= 1,47; IC95%: 1,21-1,77; mulheres: OR= 1,39; IC95%: 1,17-1,64). Conclui-se que a CC entre os homens e a RCQ e índice C entre homens e mulheres apresentaram alto poder para discriminar obesidade abdominal latente, sendo o índice C o melhor indicador nesta pesquisa. As variáveis idade e índice de massa corporal foram associadas à obesidade abdominal em todos os subgrupos de sexo e raça ou cor de pele. A baixa e média escolaridade se associou como proteção apenas entre os homens pardos. Para as mulheres pardas a escolaridade inferior ao ensino médio foi associada positivamente à obesidade abdominal. O estilo de vida se associou com obesidade abdominal entre os homens brancos e pardos e as mulheres brancas e pardas. A adiposidade abdominal mostrou associação com a espessura médio-intimal de carótidas em ambos os sexos, se destacando os tradicionais indicadores antropométricos RCQ, CC e índice C.
dc.languagept_BR
dc.publisherInstituto de Saúde Coletiva
dc.publisherPrograma de Pos Graduação em Saúde Coletiva
dc.publisherISC-UFBA
dc.publisherbrasil
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectObesidade Abdominal
dc.subjectAnálise de Classes Latentes
dc.subjectPadrões de Referência
dc.subjectEspessura Íntima-Média Carotídea
dc.titleAdiposidade abdominal entre os participantes do ELSA-Brasil.
dc.typeTese


Este ítem pertenece a la siguiente institución