dc.description.abstract | Introdução: Gerenciar leitos significa buscar a sua disponibilidade máxima dentro dos critérios técnicos,
definidos pela instituição, visando garantir o acesso dos usuários do SUS, conforme princípios da
universalidade, equidade e acessibilidade, minimizando a espera para internação, alcançando a satisfação.
Para isso é necessário a utilização de ferramentas estratégicas para a otimização da liberação efetiva dos
leitos na alta hospitalar. Objetivos: Descrever a criação de um instrumento físico denominado Passaporte,
como ferramenta de qualidade na Gestão da alta hospitalar pela Unidade de Gestão e Regulação de Leitos
de um Hospital Público Terciário. Metodologia: Estudo descritivo, tipo relato de experiência, ocorrido em
um hospital universitário no município de Salvador, entre o período de Fevereiro a Junho de 2017.
Inicialmente criou-se um fluxo de comunicação entre a equipe de enfermagem das unidades assistenciais
com a equipe de gestão de leitos, para qualquer movimentação do paciente (alta hospitalar, óbito,
transferências internas e externas), onde foi necessário monitorar as não conformidades encontradas.
Resultados e discussão: Após cinco meses de analise, considerando a necessidade em melhorar a
comunicação entre as unidades, monitorando as saídas dos pacientes e disponibilizando vagas, foi criado o
passaporte de alta como ferramenta de qualidade, onde consta: data e hora de saída do leito; unidade de
internamento; dados pessoais do paciente; tipo de alta; assinaturas das equipes de enfermagem e da Unidade
de Regulação. O fluxo de registro de alta é iniciado pelo lançamento do horário da alta médica, e termina
na saída do paciente do hospital com a entrega do passaporte na Unidade de Regulação, garantindo em
tempo real à hora da saída hospitalar e disponibilidade do leito. Conclusões: A criação do passaporte
favoreceu o controle de liberação do leito, minimizando o tempo de espera e o número de horas-leito ocioso. | |