dc.description.abstract | Este artigo tem como objetivo primordial analisar a gestão do desenvolvimento
implantada no estado da Bahia, compreendendo a contradição de estarmos diante de um Estado que apresenta indicadores econômicos compatíveis com países do Primeiro Mundo, porém, com indicadores sociais semelhantes a países subdesenvolvidos. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, pautado em dados empíricos de natureza secundária. A base teórica está centrada nos estudos da Administração Política do Desenvolvimento (Cooke, 2004; Santos, 2004). Os resultados revelam, por um lado, que o Estado alcançou êxito em uma política de crescimento econômico, baseado em
uma concentração de investimentos industriais, mas, por outro, não conseguiu avançar em distribuição e desenvolvimento com equidade. Ao se tornar um Estado rico,
em termos econômicos nacionais, ficaram evidentes os limites de conseguir crescimento com desenvolvimento. Mesmo com as mudanças políticas na gestão do estado, com a chegada de um grupo político voltado para os trabalhadores, o receituário do desenvolvimento continua na mesma matriz, dependente e subordinado à inserção do
estado nos centros econômicos produtivos, sejam eles mundiais ou nacionais. | |