dc.contributorTorrenté, Mônica de Oliveira Nunes de
dc.contributorPrata, Nina Isabel Soalheiro dos Santos
dc.contributorEsperidião, Monique Azevedo
dc.contributorAlves, Vania Sampaio
dc.creatorSantos, Jarlan Miranda dos
dc.creatorSantos, Jarlan Miranda dos
dc.date.accessioned2017-03-13T19:59:20Z
dc.date.accessioned2023-09-04T16:42:36Z
dc.date.available2017-03-13T19:59:20Z
dc.date.available2023-09-04T16:42:36Z
dc.date.created2017-03-13T19:59:20Z
dc.date.issued2017-03-13
dc.identifierhttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21661
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8604191
dc.description.abstractO avanço da Reforma Psiquiátrica Brasileira aponta para uma crescente territorialização da rede de serviços substitutivos. Nesse contexto, a inclusão das ações de saúde mental na atenção básica assume relevância para a ampliação da Rede de Atenção Psicossocial. No cenário nacional, este processo é marcado por importantes iniciativas, contudo, atravessado por grandes dificuldades e desafios a serem superados, especialmente, no que tange à consolidação destas ações na atenção básica. Diante dessa realidade, este trabalho tem como objetivo analisar as relações e dinâmicas socioculturais existentes na atenção básica relacionadas à compreensão do sofrimento psíquico de grupos sociais inscritos em um território e à realização das práticas de saúde mental neste nível de atenção. Utilizou-se como metodologia a etnografia, com a realização da observação participante no cotidiano do trabalho em saúde, entrevistas narrativas com os usuários e grupos focais com os profissionais do serviço. A partir de uma compreensão da antropologia interpretativa, a análise consistiu em reconstituir os fios da teia de significados tecidos e enredados nas trajetórias dos sujeitos, expressos nas narrativas produzidas e/ou nas práticas concretas. Os aspectos analisados sinalizaram níveis diferenciados de apropriação das noções teóricas e técnicas no âmbito da saúde mental, assim como diferenças na vinculação e implicação na realização do cuidado às pessoas com sofrimento psíquico entre as três categorias profissionais: com formação superior, com curso médio/técnico e agentes comunitários de saúde. Entretanto, no conjunto, as práticas realizadas pela equipe sinalizaram mudanças importantes no processo de cuidado direcionado para a integralidade e ampliação do acesso à saúde e, por conseguinte, mudanças na qualidade de vida dos usuários, especificamente, de uma usuária acompanhada de forma mais aprofundada na pesquisa. Por fim, destacamos ainda mais a importância da inclusão das ações de saúde mental na atenção básica, ao reafirmar a centralidade da constituição de dispositivos de base territorial neste campo, necessários para superar a assistência manicomial e a iatrogenia gerada por esse modelo. Neste sentido, a atenção básica estaria construindo um novo tipo de relação com a saúde mental, ao passo que estaria aumentando sua capacidade de resolução dos problemas de saúde e ampliando seu potencial para produzir mudanças.
dc.languagept_BR
dc.publisherInstituto de Sapude Coletiva da Universidade Federal da Bahia
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
dc.publisherISC-UFBA
dc.publisherbrasil
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectReforma Psiquiátrica Brasileira
dc.subjectSofrimento Psíquico
dc.subjectSaúde Mental
dc.subjectAtenção Básica
dc.subjectSaúde da Família
dc.subjectApoio Matricial
dc.titleSaúde Mental na Atenção Básica: perscrutando dinâmicas socioculturais em uma Unidade de Saúde da Família e suas relações com as práticas de Saúde Mental.
dc.typeDissertação


Este ítem pertenece a la siguiente institución