dc.contributorDaunfenbach, Karine
dc.contributorTeixeira, Luiz Eduardo Fontoura
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorGuesser, Samantha Manes
dc.date2019-09-18T12:37:30Z
dc.date2019-09-18T12:37:30Z
dc.date2019-01
dc.date.accessioned2023-09-02T12:49:55Z
dc.date.available2023-09-02T12:49:55Z
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/200663
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8598546
dc.descriptionTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Tecnológico. Arquitetura
dc.descriptionDe Dreizehnlinden a Treze Tílias, a cidade que considera-se “um pedaço da Áustria no Brasil”, pertence à um momento histórico recente. Fundada em 13 de outubro de 1933, foi concebida através de um Plano de Imigração com diretrizes específicas, que foram determinantes à formação e expressão de seu território. Mantendo vínculos estreitos com a Áustria, principalmente a região do Tirol, são diversas as manifestações e grupos culturais existentes desde sua fundação; a culinária, os grupos de Danças Folclóricas, a Banda, o Coral, o estudo da língua alemã, assim como o trabalho da madeira, seja nas esculturas ou na carpintaria. Estas representam parte de uma identidade historicamente construída, testemunhas da perpetuação de uma herança de determinada população, tempo e lugar. Aquela parte vinculada ao Patrimônio Histórico edificado teve, ao longo do tempo, elos de identidade diversos; além da manifestação da cultura austríaca, emigrantes alemães e italianos também participaram na construção da paisagem de Treze Tílias. A partir da década de 1980 existiu a perpetuação, e posteriormente a obrigatoriedade, do chamado “Estilo Austríaco”, “Estilo Típico Trezetiliense” ou “Estilo Típico Tirolês” de construir. O mesmo pode ser carregado de significado, desde às técnicas construtivas que o caracterizaram, aos artesãos que seu rastro nele deixaram, aos rituais sob os quais foi construído, ao tempo em que existiu. No entanto, ele serve à produção cenográfica do "Tirol Brasileiro“ nos moldes da construção civil no Brasil, reduzindo-se à reprodução de determinados elementos de composição na fachada de edificações, independentemente de seu uso, gabarito, característica da via ou método construtivo. Seu potencial de ressignificação da memória desse lugar se reduz à reprodução de uma imagem que somente os olhos podem tocar. Como consequência, há a desvalorização e a descaracterização ou a demolição de edificações de valor histórico e artístico que não estejam em conformidade com os parâmetros estabelecidos ou que não mais cumpram as funções sociais, estruturais ou econômicas contemporâneas. A visão é uma construção histórica. O entendimento desse olhar - a leitura do repertório imagético que levou à perpetuação dos símbolos existentes nesse lugar - através de fotografias e narrativas construídas ao longo do tempo; perpassa o entendimento dos lugares de memória desse território, vinculados àqueles que atualmente são idealizados como objetos de observação e consumo pela atividade turística. A criação de um movimento que desperte nestes lugares o testemunho do resto que ali existe - seja através do espaço, do gesto, da imagem ou de um objeto - pode ressignificar um rastro da memória transportada pela história.
dc.formatapplication/pdf
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dc.languagept_BR
dc.publisherFlorianópolis, SC
dc.rightsOpen Access
dc.titleDe Dreizehnlinden a Treze Tílias
dc.typeTCCgrad


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