dc.contributorFerreira, Fabienne Antunes
dc.contributorScheffer, Mara Cristina
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorMartins, Damaris Miriã
dc.date2020-02-28T14:47:16Z
dc.date2020-02-28T14:47:16Z
dc.date2020-02-13
dc.date.accessioned2023-09-02T12:36:10Z
dc.date.available2023-09-02T12:36:10Z
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/204375
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8597880
dc.descriptionTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.
dc.descriptionStaphylococcus aureus é uma bactéria gram-positiva que faz parte da microbiota anfibiôntica humana. Apesar dessa relação comensal, em algumas situações pode invadir o tecido resultando desde infecções de pele, como furúnculo e impetigo, a infecções invasivas como infecção de corrente sanguínea, osteomielite, artrite séptica, entre outras. O surgimento e disseminação de isolados resistentes a antimicrobianos beta-lactâmicos (conhecidos como S. aureus resistentes à meticilina; MRSA) resultou em diminuição das opções de tratamento e no aumento da morbidade e mortalidade. No Brasil, país em processo de transição demográfica, a estimativa aponta crescimento da população idosa para os próximos anos. Indivíduos idosos são mais propensos a infecções e entre idosos institucionalizados esse risco é maior. Apesar disso, a epidemiologia de S. aureus e MRSA em instituições de longa permanência para idosos (ILPIs) no Brasil é praticamente desconhecida. Portanto, esse estudo contribui com dados epidemiológicos acerca da detecção de S. aureus e MRSA colonizando idosos residentes em uma ILPI localizada na cidade de Florianópolis, reportados pela primeira vez no Estado de Santa Catarina (SC). Participaram do estudo 15 idosos da Instituição. Para a investigação do status de colonização permanente, intermitente ou não colonizado pela bactéria, foram realizadas três coletas de swab nasal para cada participante, com intervalo de 34 dias entre elas. A identificação de S. aureus foi realizada por coloração de Gram e teste da coagulase e confirmada por MALDI-TOF (matrix-assisted laser desorption/ionization time-of-flight mass spectrometer). A identificação de MRSA foi realizada através da técnica de disco difusão com cefoxitina (30µg) e confirmada por meio da amplificação do gene mecA através de reação em cadeia da polimerase (PCR). De forma a avaliar os potenciais fatores de risco associados a aquisição de S. aureus e MRSA, foi realizado um questionário individual sobre os hábitos e histórico de saúde de cada participante. Entre os 15 participantes, a taxa de prevalência da colonização nasal de S. aureus foi de 60% (9/15), dos quais 26,7% (4/15) foram MRSA e 33,3% (5/15) de MSSA. Na avaliação do status da colonização (com a participação de 14 indivíduos), 28,5% (4/14) dos idosos foram classificados como portadores permanente, 28,5% (4/14) portadores intermitentes e 43% (6/14) como não portadores. Não foi possível estabelecer relações estatisticamente significativas entre os fatores de risco estudados para a colonização por S. aureus ou MRSA. As taxas de prevalência reportadas nesse estudo para S. aureus e MRSA foram altas em comparação ao encontrado na literatura devido às múltiplas coletas realizadas, que culminou em maior detecção de portadores intermitentes. As múltiplas coletas contribuíram com um acréscimo de 26,7% à taxa de prevalência nasal de S. aureus, demonstrando a importância de múltiplas coletas para o aumento da detecção da colonização nasal por S. aureus. Além disso, os status da colonização reportados estão próximos ao padrão estabelecido pela literatura para a população geral, assim como as taxas de colonização por S. aureus. No entanto, a taxa de MRSA foi considerada alta, já que o estado de Santa Catarina apresentou baixa prevalência de MRSA em estudo com amostras hospitalares, sendo o mesmo esperado para a ILPI em questão. Certamente mais estudos são necessários para a determinação da prevalência de S. aureus e MRSA, além dos fatores de risco associados à colonização, entre os idosos institucionalizados da cidade de Florianópolis e do Estado de Santa Catarina. Uma melhor compreensão da epidemiologia poderá servir para o desenvolvimento de estratégias que visem reduzir a disseminação, colonização e a infecção por S. aureus e MRSA em ILPIs
dc.format77
dc.formatapplication/pdf
dc.languagept_BR
dc.publisherFlorianópolis, SC.
dc.rightsOpen Access
dc.subjectStaphylococcus aureus
dc.subjectcolonização nasal
dc.subjectidosos
dc.subjectMRSA
dc.subjectInstituição de longa permanência
dc.titleDetecção de amostras de Staphylococcus aureus em uma população idosa residente em instituição de longa permanência de Florianópolis-SC
dc.typeTCCgrad


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