dc.contributorBainy, Afonso Celso Dias
dc.contributorDe Lima, Daína
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorLanzarin, Lígia Sampaio
dc.date2022-03-25T17:51:38Z
dc.date2022-03-25T17:51:38Z
dc.date2022-03-08
dc.date.accessioned2023-09-02T12:07:36Z
dc.date.available2023-09-02T12:07:36Z
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/233006
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8596451
dc.descriptionTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.
dc.descriptionO Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo e o uso indiscriminado destes compostos está relacionado com diversos problemas ambientais. O glifosato é o defensivo agrícola mais comercializado no Brasil e a exposição a este agrotóxico pode gerar distúrbios na fauna nativa do país. O uso de biomarcadores é vital na área de ecotoxicologia pois é uma ferramenta eficiente de análise dos efeitos em estágios iniciais da contaminação em organismos. As colinesterases são enzimas que catalisam a hidrólise de ésteres de colina atuando como moduladores do sistema nervoso colinérgico. Sua atividade é inibida por agrotóxicos organofosforados e carbamatos, tornando essa classe de enzimas importantes biomarcadores dos efeitos causados por estes compostos. O sapo cururu (Rhinella icterica) é um anuro nativo da região da Mata Atlântica e a Rã touro (Lithobates catesbeianus) é uma espécie invasora, originária da América do Norte. A ampla distribuição e abundância de indivíduos faz dessas espécies bons modelos para estudos de avaliação de contaminação ambiental. Este estudo foi realizado para se obter o perfil cinético das colinesterases de R. icterica e L. catesbeianus e também para avaliar sua sensibilidade ao glifosato. Foi avaliada a atividade catalítica da acetilcolinesterase de cérebro, fígado, músculo e pele de ambas as espécies (n =12) utilizando o método colorimétrico de Ellman com 10 diferentes concentrações de iodeto de acetiltiocolina, variando de 0,0156 mM a 8 mM. Em R. icterica, o tecido que apresentou maior atividade foi o cérebro, com valor de Vmax = 93,81 ± 2,38 mU/mg e Kmapp de = 0,286 ± 0,029 mM, o mesmo foi observado em L. catesbeianuscom o cérebro apresentando Vmax = 108,7 ± 2,87 mU/mg e Kmapp = 0,2789 ± 0,030 mM. O ensaio de exposição ao glifosato foi realizado incubando por 30 min o pool de cérebro de ambas as espécies com soluções de 500 µg/L e 700 µ/L do composto. Nenhuma alteração na atividade destas enzimas foi observada quando incubadas com glifosato. Podemos concluir que o cérebro é o tecido mais indicado para ensaios que busquem avaliar o efeito inibitório de contaminantes nas colinesterases. Considerando o modelo utilizado para a obtenção dos parâmetros cinéticos, sugere-se que a concentração ideal de substrato para o ensaio de atividade de colinesterases no cérebro é de 2,8 mM tanto para R. icterica quanto para R. catesbeiana, ou seja, aproximadamente 10 vezes o Kmapp obtido nas análises. Mais estudos devem ser realizados para determinar o potencial das colinesterases como biomarcadores de exposição ao glifosato em anuros.
dc.format36
dc.formatapplication/pdf
dc.languagept_BR
dc.publisherFlorianópolis, SC.
dc.rightsOpen Access
dc.subjectAnuros
dc.subjectAcetilcolinesterase
dc.subjectGlifosato
dc.subjectBiomarcadores
dc.titleCaracterísticas cinéticas das colinesterases de Rã touro (Lithobates catesbeianus) e Sapo cururu (Rhinella icterica) e suas sensibilidades ao glifosato
dc.typeTCCgrad


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