dc.contributorRosa, Luciana Martins da
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorDuarte, Érica Bernardes
dc.date2018-11-19T23:47:19Z
dc.date2018-11-19T23:47:19Z
dc.date2018-12-19
dc.date.accessioned2023-09-02T11:36:43Z
dc.date.available2023-09-02T11:36:43Z
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/191339
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8594873
dc.descriptionTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Enfermagem.
dc.descriptionOs cânceres ginecológicos apresentam elevada incidência na população feminina e a braquiterapia vem sendo largamente utilizada para o controle da doença. Apesar dos resultados terapêuticos favoráveis sobre o controle destes cânceres, a mulher enfrenta consequências sobre a saúde física e psicológica decorrentes da terapêutica. Ademais, a investigação e publicação de conhecimento de enfermagem nesta área de conhecimento são ainda incipientes. Portanto, este estudo objetivou caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico e conhecer o significado da braquiterapia e a percepção dolorosa de mulheres com câncer ginecológico submetidas à esta terapêutica. Assim, desenvolveu-se uma pesquisa narrativa com mulheres submetidas à braquiterapia ginecológica de alta taxa de dose, entre setembro de 2017 e julho de 2018, no Ambulatório de Radioterapia do Centro de Pesquisas Oncológicas. Para coleta de dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas, gravadas e transcritas, que investigaram dados sociodemográficos, clínicos e relacionados à percepção dolorosa e o significado da braquiterapia. As comunicações foram submetidas à análise de conteúdo de Bardin. O estudo seguiu os preceitos legais para desenvolvimento de pesquisas com seres humanos. Foram incluídas no estudo 32 mulheres, das quais, 20 realizaram o procedimento sob anestesia por sedação e 12 realizaram o procedimento sem qualquer anestesia. Com relação aos dados sociodemográficos, as mulheres tinham média de idade de 51 anos, eram em sua maioria católicas (75%), com ensino fundamental 1 completo (31,25%), casadas (53,12%), procedentes da Grande Florianópolis (31,25%) e Região Norte (31,25%), com diagnóstico de câncer de colo do útero (84,37%). Da análise de conteúdo das comunicações emergiram cinco categorias temáticas, a saber: Desconhecimento sobre a Braquiterapia, Razões para o tratamento, Conforto prejudicado, Atendimento da equipe profissional e Percepção dolorosa frente à braquiterapia. Nesta última categoria a dor esteve presente em pelo menos uma das etapas do tratamento para a maioria das mulheres (28). Destas, destaca-se a dor sentida durante a inserção (5-10) e retirada (3-10) dos instrumentais cirúrgicos. A partir dos significados revelados foi possível obter informações que subsidiam melhores avaliações do processo de trabalho, em seus aspectos técnico, de humanização e de educação em saúde para o autocuidado, uma vez que todas as mulheres devem ser preparadas para o autocuidado durante e após a braquiterapia, dada a necessidade de prevenção de efeitos imediatos e tardios da terapêutica. Os resultados deste estudo mostram a necessidade de reavaliação acerca do controle da dor durante a braquiterapia e a demanda pela presença de profissionais junto à mulher nas etapas da terapêutica com a intenção de reduzir os efeitos psicoemocionais e físicos da terapia.
dc.format107 f.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagept_BR
dc.publisherFlorianópolis, SC
dc.subjectBraquiterapia
dc.subjectEnfermagem
dc.subjectNeoplasias dos genitais femininos
dc.subjectImpacto psicossocial
dc.subjectDor
dc.titleMulheres com câncer ginecológico submetidas à braquiterapia: significado e percepção dolorosa
dc.typeTCCgrad


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