Distúrbios causados pelo manejo pastejo e fogo alteram a distribuição de uma espécie-chave e a dinâmica floresta-campo na região altomontana do Sul do Brasil

dc.contributorGiehl, Eduardo Luis Hettwer
dc.contributorSeminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UFSC
dc.contributorSuhs, Rafael Barbisan
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorRosa, Fernando da Silva
dc.date2020-08-27T13:26:07Z
dc.date2020-08-27T13:26:07Z
dc.date2020-08-26
dc.date.accessioned2023-09-02T10:47:37Z
dc.date.available2023-09-02T10:47:37Z
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212401
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8592399
dc.descriptionSeminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas.
dc.descriptionInvestigamos como os distúrbios causados pelo manejo com pastejo e fogo podem alterar a estrutura populacional de araucária e, como consequência, o avanço da floresta sobre o campo na região altomontana do Sul do Brasil. Objetivamos entender a resposta da estrutura populacional de araucária de araucária em três tipos de habitats (floresta, arbustal e campo) e dois tipos de manejo (com ou sem pastejo e fogo). Para a amostragem das populações, alocamos 40 transeções de 100 x 4 m, 18 com pastejo e fogo e 22 onde esses distúrbios são impedidos (Parque Nacional de São Joaquim). Metade da extensão de cada transeção se localizava floresta adentro, e a outra metade, em extensões variáveis de habitats mais abertos de arbustal ou campo. A abertura do dossel foi medida para complementar a explicação ambiental das possíveis diferenças populacionais entre habitats ou tipos de manejo. No total, amostramos 570 indivíduos de araucária, sendo 339 plântulas, 59 juvenis I, 44 juvenis II e 128 adultos. Porém, a estrutura populacional diferiu entre habitats e entre tipos de manejo e, ainda, entre os mesmos habitats e tipos de manejo distintos. A densidade populacional total foi 35,9% maior em áreas sob pastejo e fogo, o que pode estar relacionado com a maior abertura do dossel encontrada nessas áreas, especialmente nos habitats de campo e arbustal. Ao comparar habitats em diferentes tipos de manejo, encontramos na floresta 40% mais adultos, no arbustal 58% mais plântulas e no campo oito vezes mais plântulas em áreas sob pastejo e fogo. Os resultados encontrados sugerem que a expansão deve ocorrer de forma muito lenta em áreas com manejo via pastejo e fogo porque as araucárias raramente ultrapassam o estágio de plântula nos campos e arbustais nessas condições. Por outro lado, em áreas onde esses distúrbios são interrompidos, as plântulas podem se estabelecer nas áreas abertas como campos e arbustais, de forma que o processo de expansão da floresta sobre o campo se torna possível. Assim, os distúrbios causados pelos diferentes tipos de manejo alteram não somente a estrutura populacional e a distribuição de araucária, mas também o processo de expansão da floresta sobre o campo.
dc.formatVídeo
dc.formatvideo/mp4
dc.languagept_BR
dc.publisherFlorianópolis, SC
dc.rightsOpen Access
dc.subjectAraucaria angustifolia
dc.subjectestrutura populacional
dc.subjectcampos de altitude
dc.subjectfloresta ombrófila mista
dc.titleOrganização ecológica e evolutiva da vegetação Neotropical
dc.titleDistúrbios causados pelo manejo pastejo e fogo alteram a distribuição de uma espécie-chave e a dinâmica floresta-campo na região altomontana do Sul do Brasil
dc.typeVideo


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