dc.contributorKlug, João
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorDiniz, José Nilo Bezerra
dc.date2019-07-25T11:59:11Z
dc.date2019-07-25T11:59:11Z
dc.date2018
dc.date.accessioned2023-09-02T07:40:27Z
dc.date.available2023-09-02T07:40:27Z
dc.identifier357422
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/198704
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8583332
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2018.
dc.descriptionA presente tese reflete sobre a construção do território sul de Angola a partir do mapeamento da hidrografia da África Austral, especialmente, o rio Cunene. A partir das discussões traçadas pela Nova História da Cartografia e pela História Ambiental, analisa-se as visões de natureza, as diferentes percepções, as representações do curso do rio Cunene e a relação dessas imagens com os desígnios e planos coloniais. O período privilegiado para estudarmos essas interfaces se inicia com as primeiras tentativas de utilização do rio Cunene como um corredor imperial desde a costa atlântica até o oceano Índico, em 1785, até a ressignificação desse rio como o limite meridional da colônia de Angola, em 1886. Tendo em vista a vicissitude da representação do Cunene, o rio é entendido como um acontecimento, fruto de uma intricada rede de histórias que envolvem os povos que ali habitam, cartógrafos, sertanistas, engenheiros militares, autoridades coloniais, colonos, exploradores europeus. Estes sujeitos descreveram/criaram o território em volta do Cunene, fazendo dele um caminho fluvial de escala continental, no século XVIII, e uma área limítrofe, em fins do século XIX. De uma imagem a outra, os cartógrafos incorporam cada vez mais os elementos não humanos, como sinuosidades do rio, quedas d água, dunas e ilhas fluviais como os mais fiéis para descrever a realidade e arbitrar em favor dos interesses coloniais, deslocando os critérios que conferiam autoridade à determinada marcação no mapa em detrimento de outra.
dc.descriptionAbstract : This thesis is about the construction of the Angola s south territory from the hydrographical mapping of Southern Africa, especially the Cunene River. From the discussions drawn by the New History of Cartography and the Environmental History, it analyses the views towards the nature, the different perceptions and representations of Cunene River s course and the relations between these images and the colonial plans and purposes. The main period to understand these connections starts with the first attempts of use of the Cunene River as an imperial corridor from the Atlantic coast to the Indian Ocean in 1785 and ends with its resignification as the meridional limit of Angola in 1886. In view of the vicissitude of Cunene s representation, it is understood as an historical fact due an intricate web of stories involving the local people, cartographers, traders, military engineers, colonial authorities, colonists, and European explorers. These people described/created the territory around Cunene making it a continental-scale fluvial way in the 18th century and a borderline in the late 19th century. From an image to another the cartographers includes more and more non-human elements, such as river sinuosities, waterfalls, dunes, and fluvial islands as the most reliable features to describe reality and arbitrate in favor of colonial interests, shifting the criteria which gave authority to a specific marking on the map to the detriment of another.
dc.format269 p.| il.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.subjectHistória
dc.subjectCartografia
dc.titleOs mapas que fizeram Angola: desenhos e desígnios na produção cartográfica do sul de Angola (1785-1886)
dc.typeTese (Doutorado)


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