dc.contributorJunior, Nelson Libardi
dc.contributorMohedano, Rodrigo de Almeida
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina.
dc.creatorProença, Alexandre Júlio
dc.date2022-12-21T17:35:08Z
dc.date2022-12-21T17:35:08Z
dc.date2022-12-16
dc.date.accessioned2023-09-02T06:57:32Z
dc.date.available2023-09-02T06:57:32Z
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/243335
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8581338
dc.descriptionTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Engenharia Sanitária e Ambiental.
dc.descriptionO biogás se apresenta como uma fonte energética alternativa e sustentável, que pode suprir parte da demanda das atividades humanas, além de restringir a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera. O biogás é produzido durante a digestão anaeróbia de matéria orgânica, mediada pela ação de microrganismos, e que pode ser realizada em biodigestores ou em reatores anaeróbios para tratamento de efluentes. Resíduos sólidos orgânicos, provenientes das atividades humanas podem ser utilizados no processo de digestão anaeróbia para a produção de biogás. Esta é uma alternativa interessante para locais onde há grande produção este resíduo, como é o caso do restaurante universitário da Universidade Federal de Santa Catarina. Sendo assim, o presente trabalho buscou avaliar o potencial de produção de biogás utilizando os resíduos sólidos orgânicos provenientes do restaurante universitário, e o seu uso como alternativa ao gás liquefeito de petróleo utilizado na cozinha do restaurante. Neste trabalho, o RSO foi coletado e caracterizado em relação ao seu teor de sólidos e DQO. O RSO foi utilizado como substrato para a digestão anaeróbia em sistema de bancada de tubos eudiômetros, onde o biogás foi quantificado. Avaliação da composição dos gases foi realizada utilizando medidor portátil. O restaurante universitário produz mensalmente 2755,50 Kg de resíduo sólido orgânico, que possui um teor de sólidos voláteis de 291,5 g/Kg, e uma demanda química de oxigênio de 985,4 mg/gSV. O valor médio de volume de biogás produzido foi de 830,5 ± 56,5 mL, sendo que o biogás apresentou 48,55% em CH4, 37,8 % em CO2, 2,35% em O2, 1085 ppm em H2S e 10,8% em outros gases. O biogás apresentou-se com composição de metano um pouco abaixo do que é reportado na literatura para resíduo sólido orgânico (405,9 mL CH4/g SV). O biogás produzido pela digestão anaeróbia dos resíduos sólidos orgânicos do restaurante universitário poderia suprir 8,22% do GLP utilizado nas atividades de cocção. O custo médio mensal de R$27.454,00 com o uso do GLP comercial poderia ser reduzido para R$ 25.197,28, ou seja, traria uma economia de R$ 2.256,71 ao mês. Embora o percentual de GLP que possa ser substituído pelo biogás ser relativamente baixo, a digestão anaeróbia do resíduo sólido orgânico do Restaurante Universitário é uma alternativa ao seu envio para aterro sanitário. Além disso, a adição dos resíduos orgânicos gerados no campus universitário, bem como do restaurante do Centro de Ciências Agrárias, poderia trazer um incremente na produção de biogás.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagept_BR
dc.publisherFlorianópolis, SC.
dc.rightsOpen Access.
dc.subjectbiodigestor, biogás, resíduos sólidos orgânicos, digestão anaeróbia
dc.titlePotencial de produção de biogás através da digestão anaeróbia de resíduos sólidos orgânicos do restaurante universitário da UFSC
dc.typeTCCgrad


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