dc.contributorVirmond, Elaine
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorNuernberg, Fábio
dc.date2019-12-23T13:51:24Z
dc.date2019-12-23T13:51:24Z
dc.date2019-12-11
dc.date.accessioned2023-09-02T06:49:45Z
dc.date.available2023-09-02T06:49:45Z
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/203261
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8580976
dc.descriptionTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Campus Araranguá. Engenharia de Energia.
dc.descriptionA região sul do Brasil é uma das maiores produtoras de leite atualmente, atividade que contém uma grande diversificação quanto ao seu sistema produtivo. A problemática associada à criação de bovinos leiteiros é a alta produção de dejetos, que necessitam de cuidados especiais para não afetarem negativamente o meio ambiente. Uma das alternativas para o tratamento de dejetos é a biodigestão, que promove a redução da carga orgânica presente no substrato, produz biogás e fertilizante orgânico. O biogás consiste em uma mistura gasosa (CH4, CO2, NH3, H2S, outros) que pode ser utilizado de diversas formas dependendo da composição. O presente trabalho avaliou o desempenho de um biodigestor de dejetos de bovinos leiteiros de baixo custo de uma propriedade rural localizada em São João do Sul (SC). Para isso, foram caracterizados o substrato, o fertilizante orgânico e o biogás. No substrato e no fertilizante orgânico foram avaliados os teores de sólidos totais, voláteis e fixos para quantificar a redução do teor de sólidos voláteis, que representa a diminuição da carga orgânica presente no substrato. No substrato o teor de sólidos voláteis encontrado foi de 83,07±5,41%. Após o processo de biodigestão obteve-se uma concentração de 74,29±2,06% no fertilizante orgânico, totalizando uma redução de 10,27% da carga orgânica. Quanto ao biogás, avaliou-se a sua composição química, teor energético, vazão e perda de carga na tubulação e a influência da temperatura sobre a produção. O biogás produzido apresentou uma concentração média de CH4 de 72,9±8,6%, um PCI de 26,10 MJ/m³ e Índice de Wobbe de 25,72 MJ/m³, demonstrando que há potencial para substituição do GLP. As análises realizadas com o biogás demonstraram uma diferença significativa na produção durante a primavera (estação mais quente) quando comparada ao inverno (estação mais fria). Além desses fatores, estimou-se a quantidade de dejetos produzidos e a produção de CH4 diária dentro da propriedade. Segundo a estimativa, a quantidade de dejetos tratada atualmente é de apenas 11%, observando-se que seriam necessários mais oito biodigestores do mesmo modelo para tratar todos os dejetos produzidos. Já a produção de CH4 poderia ser nove vezes maior. Contudo, apesar da baixa eficiência do biodigestor no tratamento dos dejetos nas condições avaliadas, o mesmo produz um biogás com bom teor de metano e produz um fertilizante orgânico utilizável na propriedade.
dc.format41 páginas.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagept_BR
dc.publisherAraranguá, SC
dc.rightsOpen Access
dc.subjectdejetos de bovinos leiteiros, biodigestão, biogás.
dc.titleCaracterização de um biodigestor de dejetos de gado leiteiro instalado em São João do Sul, SC
dc.typeTCCgrad


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