Mulheres quilombolas e a luta pelo território na perspectiva do feminismo decolonial

dc.creatorRodrigues Held, Thaisa Maira
dc.creatorGolim Campos, Isadora
dc.date2022-08-30
dc.date.accessioned2023-09-01T22:45:59Z
dc.date.available2023-09-01T22:45:59Z
dc.identifierhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/katalysis/article/view/86195
dc.identifier10.1590/1982-0259.2022.e86195
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8576967
dc.descriptionThe present work aims to analyze, from the point of view of decolonial feminism, and in an incipient way, the struggle of quilombola women for the recognition of their ancestral territories. Decolonial feminism, which can also be seen as one of the currents of subaltern feminism, arose from the study of gender coloniality by Maria Lugones, who, through the idea of coloniality of power developed by Aníbal Quijano, deepened the debate by understanding that his concept was insufficient to understand the gender issue since it was seen from a Eurocentric and heteronormative perspective. Lugones then deepened the theme and made an intersection between race, gender, and coloniality. Decolonial feminism manifests itself in the Latin American context, giving visibility to its subaltern representations, to Latin American, Afro-descendant, mestizo, and indigenous women, and in this scenario quilombola women are also included. In Brazil, decolonial theories and practices are drawn from theoretical discussions held by more classical theorists, such as Lélia Gonzalez and Sueli Carneiro, and contemporary ones, such as Carla Akotirene, to address issues that are closer to the reality of Brazilian women. The phenomena that support the theories are glimpsed in the daily struggles of black women, especially quilombolas, for the right to the recognition of their territories - denied by the State and which potentiates the various forms of violence, including gender violence. These practices are carried out by quilombola leaders in the private and public contexts and correspond to the notion of female empowerment linked to the collective context. For the analysis of the application of the theories and phenomena, the deductive method was used and as methodological procedures, the literature review and the analysis of available data and documents. We conclude that decolonial feminism should increasingly observe more the phenomena than the theories and that the feminine resistances in and through the quilombola territory go through struggles for the recognition of gender identities to mitigate the overlapping violence.en-US
dc.descriptionO presente trabalho objetiva analisar, do ponto de vista do feminismo decolonial, a luta das mulheres quilombolaspelo reconhecimento de seus territórios ancestrais. O feminismo decolonial se manifesta no contexto da América Latina,dando visibilidade às suas representações subalternas, às mulheres latino-americanas, afrodescendentes, mestiças e indígenas,e neste cenário se enquadram também as mulheres quilombolas. No Brasil, as teorias e práticas decoloniais se desenhamem discussões teóricas realizadas por teóricas mais clássicas, como Lélia Gonzalez e Sueli Carneiro e contemporâneas,como Carla Akotirene, com a finalidade de abordar temas que mais se aproximam da realidade das mulheres brasileiras. Osfenômenos que dão suporte às teorias são vislumbrados pelas lutas cotidianas das mulheres negras, sobretudo as quilombolas,por direito ao reconhecimento de seus territórios - denegado pelo Estado e que potencializa as diversas violências, incluindoas de gênero. Estas práticas são protagonizadas por lideranças quilombolas no contexto privado e público e correspondem ànoção de empoderamento feminino vinculado ao contexto coletivo. Para a análise da aplicação das teorias e dos fenômenos, foiutilizado o método dedutivo e como procedimentos metodológicos, a revisão bibliográfica e a análise de dados e documentos disponíveis. Conclui-se que o feminismo decolonial deve cada vez mais observar mais os fenômenos do que as teorias e que asresistências femininas no e pelo território quilombola passam por lutas pelo reconhecimento das identidades de gênero no intuito demitigar as violências sobrepostas.pt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.languageeng
dc.publisherRevista Katálysisen-US
dc.publisherRevista Katálysises-ES
dc.publisherRevista Katálysispt-BR
dc.relationhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/katalysis/article/view/86195/51479
dc.rightsCopyright (c) 2022 Thaisa Maira Rodrigues Held, Isadora Golim Campospt-BR
dc.sourceRevista Katálysis; Vol. 25 No. 3 (2022): Desigualdade, Fome e Produção de Alimentos; 560-569en-US
dc.sourceRevista Katálysis; Vol. 25 Núm. 3 (2022): Desigualdade, Fome e Produção de Alimentos; 560-569es-ES
dc.sourceRevista Katálysis; v. 25 n. 3 (2022): Desigualdade, Fome e Produção de Alimentos; 560-569pt-BR
dc.source1982-0259
dc.source1414-4980
dc.subjectDecolonial feminism; Quilombola women; Territory; Resistance.en-US
dc.titleQuilombola women and the struggle for territory from the perspective of decolonial feminismen-US
dc.titleMulheres quilombolas e a luta pelo território na perspectiva do feminismo decolonialpt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion


Este ítem pertenece a la siguiente institución