dc.contributorHaridasan, Mundayatan
dc.creatorSambuichi, Regina Helena Rosa
dc.date.accessioned2023-01-24T20:57:00Z
dc.date.accessioned2023-09-01T01:05:40Z
dc.date.available2023-01-24T20:57:00Z
dc.date.available2023-09-01T01:05:40Z
dc.date.created2023-01-24T20:57:00Z
dc.date.issued2023-01-24
dc.identifierSAMBUICHI, Regina Helena Rosa. Ecologia da vegetação arbórea de cabruca: mata atlântica raleada utilizada para cultivo de cacauna região sul da Bahia. 2003. 156 f., il. Tese (Doutorado em Ecologia) - Universidade de Brasília, Brasília, 2003.
dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/45692
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8570735
dc.description.abstractA Mata Atlântica da região sul da Bahia apresenta grande riqueza de espécies e alto grau de endemismo. O intenso desmatamento ocorrido na região nas últimas décadas fez as áreas de florestas ficarem extremamente reduzidas, ameaçando a conservação da biodiversidade nativa. Parte dessa floresta foi transformada em plantações de cacau através do sistema conhecido como cabruca, onde raleia-se a mata e planta-se o cacau sob a sombra das árvores nativas. O cacau firmou-se como principal atividade econômica na região desde o século XIX e, graças ao sistema de cabruca, auxiliou a conservar parte da biodiversidade natural da região. O presente trabalho teve como objetivos principais avaliar a influência do tempo de implantação do cultivo e da fertilidade do solo sobre a comunidade arbórea das cabrucas e avaliar a contribuição das cabrucas para a conservação das espécies arbóreas nativas. Foram estudadas três áreas de cabruca antigas (implantadas entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX) e duas áreas de cabruca novas (implantadas na década de 70) localizadas no município de Ilhéus, BA. A região apresenta clima Af de Kõppen e vegetação original de floresta pluvial tropical perenifólia. Em cada cabruca foi demarcada uma área de três hectares sendo medidas todas as árvores com diâmetro à altura do peito > 10 cm. Foram coletadas 12 amostras compostas de solo nas profundidades de 0 a 20 cm e 20 a 40 cm. Foram também coletadas folhas de quatro espécies comuns a todas as áreas e de seis espécies entre as mais importantes em cada área para análise do teor de elementos foliares. As práticas de manejo aplicadas nas áreas foram investigadas através de entrevistas feitas com os fazendeiros e trabalhadores rurais. Foi encontrado nas áreas o total de 293 espécies, sendo 251 nativas de florestas primárias, 28 secundárias, 6 pioneiras e 8 exóticas. A porcentagem de importância acumulada de espécies exóticas foi 14,2%, 23,7% a 33,8% nas cabrucas antigas e 1,2% e 2,3% nas cabrucas novas. Nas áreas de cabruca antigas a densidade de árvores variou entre 47, 158 e 175 indivíduos/ha e a área basal entre 12, 18 e 24 m2/ha enquanto nas cabrucas novas a densidade foi 102 e 355 indivíduos/ha e a área basal 16 e 28 m2/ha. A distribuição de diâmetros também variou entre as áreas, sendo que apenas duas cabrucas antigas apresentaram distribuições semelhantes entre si. Todas as áreas apresentaram alta proporção de espécies com problemas de estabelecimento, principalmente espécies de floresta primária. A similaridade florística entre as cabrucas variou de 0,21 a 0,47 (Sorensen, qualitativa) e de xiv 7,5 a 32,0 (Czekanowski, quantitativa), sendo que as cabrucas antigas em geral mostraram maior similaridade entre si. As cabrucas novas apresentaram maior porcentagem de espécies em comum com áreas de floresta nativa. A família Myrtaceae, muito importante nas áreas de floresta nativa da região, teve importância menor nas cabrucas, principalmente nas áreas mais antigas e menos densas. Famílias como Sapotaceae, Sterculiaceae e Elaeocarpaceae apresentaram maior importância nas cabrucas novas, enquanto Anacardiaceae apresentou maior importância nas cabrucas antigas. O valor do índice de diversidade de Shannon foi 3,31, 3,34 e 3,99 nas cabrucas antigas e 3,54 e 4,22 nas cabrucas novas. As cabrucas antigas apresentaram solos menos ácidos, com maior teor Ca e Mg e menor teor de alumínio de que as cabrucas novas. O pH do solo na profundidade de 0 a 20 cm foi 4,81, 5,00 e 5,21 nas cabrucas antigas e 4,18 a 4,19 nas cabrucas novas. Nem sempre o maior teor de um nutriente no solo se refletiu em maiores concentrações foliares do mesmo. Houve grande variação de concentração de elementos químicos nas folhas entre espécies e indivíduos dentro de uma mesma área. Entre os fatores edáficos que podem ser limitantes para algumas espécies, influenciando a composição florística das cabrucas estudadas, estão a disponibilidade de P e a toxidez por Mn.
dc.languagePortuguês
dc.rightsAcesso Restrito
dc.titleEcologia da vegetação arbórea de cabruca : mata atlântica raleada utilizada para cultivo de cacauna região sul da Bahia
dc.typeTese


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