Brasil | Dissertação
dc.contributorGuilhem, Dirce Bellezi
dc.creatorElidio, Guilherme Almeida
dc.date.accessioned2023-01-23T19:30:33Z
dc.date.accessioned2023-09-01T00:38:54Z
dc.date.available2023-01-23T19:30:33Z
dc.date.available2023-09-01T00:38:54Z
dc.date.created2023-01-23T19:30:33Z
dc.date.issued2023-01-23
dc.identifierELIDIO, Guilherme Almeida. Situação epidemiológica do sarampo no Brasil na era pós eliminação: 2018 a 2019. 2020. 71 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
dc.identifierhttps://repositorio.unb.br/handle/10482/45641
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8570460
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: O sarampo é uma doença de transmissão respiratória, altamente infecciosa, imunoprevenível e tem tendência a causar grandes surtos associados à alta morbimortalidade em populações não vacinadas. Em 1992, o Ministério da Saúde implementou o plano para eliminação da doença e, somente em 2016, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação. Em fevereiro de 2018, após intenso movimento migratório de venezuelanos para o Brasil, o sarampo foi reintroduzido e deu início a um grande surto no Norte do país, que ocasionou na perda do certificado de eliminação. OBJETIVO: Descrever a situação epidemiológica do sarampo no Brasil na era pós eliminação: 2018 a 2019. MÉTODOS: Foi realizado um estudo descritivo sobre a situação epidemiológica do sarampo no Brasil, identificando a principal hipótese de como o vírus reemergiu no país, sua dinâmica de disseminação pelas unidades federadas no período analisado e construir as cadeias de transmissão do surto do município de Manaus, Amazonas. RESULTADOS: Em 2018 foram confirmados 10.346 casos de sarampo em 11 estados. A cadeia de transmissão, que começou no Norte, manteve-se ativa por mais de 12 meses, o que caracterizou a transmissão endêmica da doença e provocou a perda dos status de país livre do sarampo. Em 2019, foram confirmados 18.200 casos em 23 estados, sendo que os surtos estavam relacionados a outras origens, além da cadeia de transmissão da região Norte. A faixa etária mais incidente foram os menores de um ano, embora a maior concentração de casos esteja entre 20 e 29 anos. CONCLUSÃO: O maior desafio para um país que conseguiu eliminar a transmissão endêmica do vírus do sarampo, inserido no contexto mundial em que os demais países ainda não conseguiram atingir esta meta é manter a eliminação em meio às viagens nacionais e internacionais, às baixas coberturas vacinais contra o sarampo, e principalmente, às falhas do serviço de vigilância epidemiológica no conhecimento, detecção, investigação e resposta aos surtos ou possíveis surtos de sarampo.
dc.languagePortuguês
dc.rightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
dc.rightsAcesso Restrito
dc.titleSituação epidemiológica do sarampo no Brasil na era pós eliminação : 2018 a 2019
dc.typeDissertação


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