dc.contributorBarbosa, Thiago Luis de Andrade
dc.creatorFrancellino, Márcia Andréa Marques
dc.date.accessioned2023-03-08T18:23:50Z
dc.date.accessioned2023-08-31T23:47:39Z
dc.date.available2023-03-08T18:23:50Z
dc.date.available2023-08-31T23:47:39Z
dc.date.created2023-03-08T18:23:50Z
dc.date.issued2022
dc.identifierhttp://dspace.unila.edu.br/123456789/7189
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8570005
dc.description.abstractNo Brasil, no âmbito do SUS, os principais opióides ofertados são o tramadol, morfina e fentanil, que são amplamente utilizados em serviços de urgência e emergência. A prescrição desses fármacos deve ser baseada em critérios de racionalidade, efetividade e segurança. O objetivo deste estudo foi analisar as prescrições de analgésicos opióides fentanil, morfina e tramadol, em uma Unidade de Pronto Atendimento, segundo os critérios de uso racional de medicamentos, bem como avaliar o perfil farmacoepidemiológico dos pacientes atendidos. O estudo se caracteriza como transversal analítico, realizado com 1.693 prontuários compreendidos no período de 2018 a 2020 considerando-se erro amostral de 5%, nível de confiança de 95% e admitindo-se distribuição heterogênea de 50%. Foi realizada análise bivariada com uso do quiquadrado (χ2 ) para verificar associação da prescrição de opióides e os fatores associados à prescrição. Foi verificada a normalidade da distribuição das variáveis numéricas através do teste de Kolmogorov-Smirnov. Nas variáveis que apresentaram distribuição normal, aplicou-se a Análise de Variância (ANOVA) com teste Pos-hoc de Tukey. O nível de significância adotado foi de 5%. O analgésico opióide mais consumido foi o Cloridrato de Tramadol. Houve maior frequência de indivíduos do sexo feminino. A faixa etária acima dos 60 anos foi a que mais consumiu medicação e 39,1% dos pacientes receberam analgesia concomitante de outras classes analgésicas, principalmente AINES. As queixas mais relatadas foram de dores relativas aos sistemas osteoarticular, gastrointestinal e urinário, e relacionadas a dores inespecíficas. As doenças crônicas mais recorrentes foram diabetes, hipertensão, doença pulmonar obstrutiva crônica e cardiopatias. As enfermidades associadas ao estilo de vida mais comuns foram tabagismo e etilismo. Na amostra analisada, a prescrição de opioides foi realizada sem observação dos critérios técnicos-científicos de escalonamento de analgesia recomendados pela OMS. A análise dos prontuários apontou grande diversidade nos critérios prescricionais de opioides, tendendo a irracionalidade da prescrição. Pode-se concluir que a ausência de critérios de prescrição objetivos é um dos principais motivos que leva a uma prescrição irracional. A falta de conhecimento técnico sobre esta classe analgésica afeta a prescrição, compreensão do paciente e a redução de danos relacionados a estes fármacos. Por outro lado, os dados analíticos e de vigilância sanitária disponíveis sobre o uso de opióides, no Brasil, são limitados e insuficientes, principalmente, no que tange ao serviço de urgência e emergência, dificultando o levantamento epidemiológico e a construção de elementos para serem utilizados em saúde baseada em evidências.
dc.languagepor
dc.rightsopenAccess
dc.subjectAnalgésico opioide
dc.subjectDor aguda
dc.subjectDor crônica
dc.subjectServiços médicos de emergência
dc.subjectSáude pública
dc.titleAvaliação do Uso de Opioides em Serviço de Urgência e Emergência no Município de Foz do Iguaçu-PR
dc.typemasterThesis


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